quarta-feira, 4 de junho de 2008

WARLANDS


Warlands é o nome de um fabuloso continente povoados por humanos, elfos e anões que é cobiçado por vampiros e demônios. Há muitos séculos, Malagen, o Sombrio, líder dos vampiros de Datara, quase dizimou os povos das Warlands em uma guerra em que quase conquistou seu objetivo. Ele só não o fez, pois descobriu um pergaminho que continha uma profecia que dizia que ele seria derrotado por um humano usando a lendária Armadura Darklyte. Por este motivo ele recuou e não foi mais visto pelo continente. A aventura da mini-série em 6 edições (que li numa edição encadernada) começa com o princípio de uma nova investida de Malagen, que desta vez também almeja o artefato ancestral capaz de detê-lo.

A história não é grande coisa. Mostra uma luta entre o bem e o mal bem ao estilo de O Senhor dos Anéis. Aliás, a própria Mythos utilizou as semelhanças para promover a mini-série. É terrível ler uma aventura em que página após página temos aquela impressão de que “já vi isso em outro lugar”. As Warlands são uma Terra Média sem sal, assim como o grupo de heróis protagonistas que não chegam aos pés de uma Sociedade do Anel light.

Os personagens não nos cativam. Pra falar a verdade, em momento algum, me preocupei com o destino daqueles personagens ou de sua terra natal. O pior é que há momentos em que um personagem morre e volta à vida numa boa como se morrer fosse um passeio até a esquina. Os desenhos são bonitos, mas muito se deve aos efeitos de computador conhecidos de outras publicações da Image (editora americana do Spawn). Desta forma, acho que se a edição fosse em preto e branco, pouco restaria da arte.

Entre os protagonistas que formam o grupo principal de heróis temos uma elfa desgarrada de seu povo, Elessa, pois nas Warlands os elfos são totalmente xenófobos a outras criaturas vivas. Cabe a ela lutar contra esse preconceito para unir os elfos aos humanos. Onde será que eu já vi isso? O humano da vez chama-se Jerell que parece um grande covarde a princípio, mas vai ganhando garra e voz a medida que vive os acontecimentos. O mago que integra o grupo chama-se Delezar e todos o chamam de ancião. Não sei porque falam isso, pois com seu capuz ele parece um rapaz de 20 anos e quando deixa seus cabelos grisalhos a mostra parece um solteirão com seus 40 anos. Isso é uma grande falha do desenho, na minha opinião. Todos os personagens são demasiadamente parecidos e suas idades não são bem definidas. O rei dos humanos possui uma grande barda, mas sua pele não traz os traços da velhice. Todos parecem jovens e saudáveis com rostos inexpressivos.

O personagem mais desperdiçado, sem dúvida, é o protegido de Delezar, o garoto Zeph. Um jovem que usa uma venda nos olhos. Ele é treinado por Delezar para utilizar seu grande poder mágico latente que manifesta-se por vontade própria. É aquele tipo de personagem interessante que nem ele próprio sabe o que é capaz de fazer, porém ele é desperdiçado de tal forma que dói. O garoto nunca abre a boca e seu poder “incrível” só se manifesta uma ou outra vez, porém em nenhum momento importante. Por último, temos um humano de uma raça conhecida como drans chamado G’Dar. O cara parece um He-Man perdido. É loiro, fortão e carrega uma espada grande.

E o grande objeto de cobiça da história é deixado em segundo plano. Há uma ou outra reviravolta que não é tão reviravolta assim e quando acontece dizemos “noossa” (um nossa bem xoxo). Os clichês são tão descarados que eu estava pronto: se um anel, de qualquer tipo, forma ou tamanho aparecesse naquela revista eu a fecharia no mesmo momento. É, nenhum anel apareceu, mas fiquei me perguntando onde foram parar os R$ 9,90 que gastei com essa droga.

Por curiosidade: Warlands não termina após o fim das 6 edições! A “epopéia” (a Mythos tem coragem de usar esse termo) de Pat Lee continua. Atualmente, a Mythos está lançando uma maxi-série mensal de 10 edições intitulada Warlands 2 que unifica as séries Warlands Volume II: A Era Glacial, Warlands Volume III, Warlands: Três Histórias (prólogo para a Era Glacial), Warlands: Guerreiros Banidos (Epílogo para o Volume I) e Shidima (um prequel para a saga da Armadura Darklyte).

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Ninja Warriors


Saudações Retrogamisticas!!!

Estava lembrando dos games que jogávamos aqui na rua antigamente, tipo campeonatinho, acho que todos faziam isto né? pois é, me lembrei então de um dos jogos pra snes que marcou muito o povo daqui do meu bairro, Ninja Warriors...
Acho que vocês jah jogaram tb né? coloquei algumas imagens e fiz um pequeno review dele, espero que gostem!
Boa Viajem!!

Resumo da história: o mundo está nas mãos de um tirano chamado Banglar. Tudo é caos, a sociedade sofre nas mãos deste tirano... aos poucos, uma pequena porém forte oposição começou uma campanha contra Banglar para restaurar a luz para a nação.
Tal grupo criou então 3 androids com a missão de derrubar o regime ditador e assassinar Banglar. Com isso, a batalha final teve inicio...

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TAITO 1994
programmed by NATSUME

This once great and opulent nation, is now in the midst of a terrible crisis. Banglar the tyrant, having become the ruler of this nation, used his powerfil army to oppress the population. Having been brainwashed, the people had lost their power to think for themselves. The society was in ruins, and what was once a great economic power lie in darkness.

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However, there was a ray of light left. A small but powerful underground opposition force led by Mulk was mounting a great campaign to overthrow Banglar and restore light to the nation.

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Banglar was to be assassinated by using the force of three androids. An android strong enough to crush Banglar's armed forces would take a long time to develop, and by the time the testing stage had been reached, time had run out. Banglar gathered his forces to crushs the resistance. Here and there, the resistance force was quickly and severely defeated. The resistance force was no match for Banglar's overwhelming force. With no time left, the untested androids had to be used. "Your mission is to overthrow the despotic regime and assassinate Banglar."

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With this, the final battle has begun.

Este é um jogo do snes que vale a pena jogar, Ninja Warriors lançado em 1994 fez muito sucesso aqui pela minha vizinhança, tem tudo que o povo daqui gostava, pancadaria, gráficos bonitos, boa jogabilidade e musica de primeira.
Você poderá escolher dentre 3 androids, cada qual com suas habilidades.

http://www.atariano.hpg.com.br/especiais/ninja/ninja.gif
Fortão porém lento, excelente pra quem curte dar boas pancadas...

http://www.atariano.hpg.com.br/especiais/ninja/kunoichi.gif
Bem equilibrado, bom para iniciantes...

http://www.atariano.hpg.com.br/especiais/ninja/kamaitachi.gif
O meu favorito, muito ágil e com um design bem invocado....

Buscando na net acabei arrumando alguns truques para o jogo também! ai vão eles!!!

Sound Test: segure L + R e pressione Start enquanto o texto "Press Start" começa a piscar na tela titulo

Seleção de Fases: segure X + Y e pressione AAAABBBBABABABAB na tela press start.

Ok pessoal, fiz meio com pressa mas espero que tenham gostado, e o forum tah de parabéns, novo visual e muito conteudo, vamos continuar melhorando assim!!
falow!

http://www.atariano.hpg.ig.com.br

terça-feira, 20 de maio de 2008

Illusion of Gaia


Illusion of Gaia é um jogo eletrônico de Ação/RPG que foi lançado no dia 1 de Janeiro de 1994 para o Super Nintendo. Foi desenvolvido pela Quintet, publicado pela Enix no Japão e publicado pela Nintendo mundialmente, o jogo foi nomeado Illusion of Time na Europa e foi oficialmente lançado em inglês, francês, espanhol e alemão.

Fãs consideram Illusion of Gaia como o segundo jogo na série Soul Blazer (Que consiste em Soul Blazer, Illusion of Gaia e Terranigma). Enquanto há muitas similaridades tanto na jogabilidade e o enredo entre os três títulos, eles não são reconhecidos oficialmente como uma trilogia.


Donkey Kong Country


Nos tempos primórdios dos games, um desconhecido criou um game onde um macaco jogava barris em um personagem de vermelho, que pulando e se utilizando dos desníveis do cenário, subir até onde estava este macaco, para assim salvar sua amada das garras deste primata. Desta história, saíram três dos seres mais famosos e amados pela maioria dos gamers. Shigero Myamoto, o criador do game acima descrito de peculiar nome "Donkey Kong": O encanador Mário, considerado obra máxima de Myamoto, a princesa Peach, e por último, mas não menos importante, o macaco mais querido por todos do mundo dos games, o próprio Donkey Kong.

Nascido nessa áurea época dos 8 bits, Donkey Kong teve sua estréia solo no Snes, em um game que leva no título seu próprio nome, como de costume diga-se de passagem. Considerado um dos games mais espetaculares do Snes, e de qualquer outra plataforma, Donkey Kong pegou muita gente de surpresa na época de seu lançamento, pois ninguém esperava tanta qualidade, em especial no visual do game, provinda de um Snes. Cumprindo muito bem seu papel de game de aventura, Donkey Kong tem variedade de sobra.

Pra começar, não apenas o “macaco mór” Donkey Kong pode ser controlado pelo personagem, ele tem um companheiro de aventuras, Diddy Kong. A opção entre um ou outro é determinante crucial em algumas partes do game, devido às peculiaridades de cada um: Donkey Kong é maior e mais forte, entretanto é mais lento e pesado para os saltos; Diddy Kong apesar de ser bem mais fraco e pequeno, tem velocidade e agilidade de sobra. Cada fase de Donkey Kong é um show a parte, indo de áreas abertas a construções de madeira e fases aquáticas, uma mais bem feita e interativa que a outra.

As fases que tem um toque aquático, aliás, são um espetáculo "bem" à parte. Tais fases têm um efeito tridimensional nunca mais visto em games da geração 16 bits (Vector Man do Mega até era bonitinho, mas não chega perto). O efeito do nadar, a movimentação da água e o efeito desta movimentação nos personagens é de um realismo tão incrível, que faz muito jogo por aí ficar envergonhado de suas representações de água (jogue Vietcong para PS2 e vai entender…).

Cada fase, além de muito bem trabalhadas, tem uma boa variação de inimigos, o que não deixa o game com cara de repetido do começo ao fim, e quando você por acaso pensar que pode se cansar dos inimigos, vem a surpresa: um chefe. Cada chefe de Donkey Kong é vivo, criativo e exige do jogador o mesmo nível de criatividade que a equipe de produção teve para criá-lo, somente para destruí-lo. É claro que para os padrões atuais eles são bem fáceis e infantis, mas para a época em que foram criados, eles eram o “bicho pegando”, julgá-los bobos atualmente é praticamente um pecado. Além de tudo, ainda era possível montar alguns animais como um rinoceronte e um peixe espada para ajudarem na aventura, animais estes que além deste auxílio no game, ainda podem ser utilizados em fases bônus criativas e divertidas.

E também é fato que Donkey Kong definiu a única e melhor utilização de bananas e barris de toda a história videogamística. Um game que tem tudo isso não poderia ser ruim certo? Errado, um game com isso tudo pode ser ruim se sua jogabilidade for ruim. Mas não se preocupe, pois Donkey Kong passa bem longe deste mau. Sua jogabilidade é rápida, precisa, intuitiva e de fácil assimilação. É possível realizar muitos comandos com Donkey e Diddy, mas com apenas a utilização dos três botões básicos (Y, B e A) e o direcional, fazendo da jogabilidade de Donkey Kong algo que, talvez, seja superior ao seu visual.

Entretanto, um game não é uma experiência completa, se ele não alegrar nossos ouvidos enquanto o jogo rola, e nesse ponto novamente Donkey Kong nos surpreende. As músicas vão de agitadas, a calmas e tranqüilas com a mesma qualidade. Todas as músicas, independentes do momento do game, ou seja, tanto as calmas, quanto as agitadas, dão a impressão de serem orquestradas, mesmo isto sendo impossível de ser realizado em um Snes, isso mostra a competência da equipe do game em extrair o máximo do console em todos os aspectos. Em relação às composições musicais do game, com certeza, as direcionadas para as fases aquáticas do game são as melhores. Estas músicas são tão gostosas de serem ouvidas que dá vontade de parar de jogar e ficar apenas escutando, são músicas de uma beleza quase divina. Muita gente pode achar que estou exagerando, mas quem se lembra sabe que é assim.

“Para um bom herói, um bom vilão”, esta é uma máxima quase que obrigatória para o cinema e que deve ser aplicada também nos games, pois, não teria sentido a existência de um herói, se não existisse primeiro, um vilão. E também aqui Donkey Kong dá uma lição de criatividade. Partindo do pressuposto de que Donkey Kong é muito mais um anti-herói que um herói, assim como Diddy Kong, nada mais legal que o vilão seja também um anti-vilão, e assim ele é. Apresentando um humor esculachado, e sendo um vilão bem “bobão” (no bom sentido da palavra), o “final Boss” de Donkey Kong é um vilão genial e que rende boas risadas, pra começar, um crocodilo roubando bananas não é nada ortodoxo.

Para falar a verdade, todo o elenco é bem interessante, sendo a personalidade de um, mais esculachada que a do outro. Donkey Kong, é outro jogo do Snes que realmente marcou o mundo dos games, é um game que mostra que a Nintendo já foi uma empresa intocável e que precisa suar muito para atingir o status e o prestígio que já teve com os jogadores e com toda a mídia videogamística, o que convenhamos vale para Rare que até hoje depois de se bandear para o lado da Microsoft não mostrou ainda muito progresso com milhares de adiamentos de seus jogos desta nova geração. Outras duas continuações (Donkey Kong 2 e 3) foram criadas para Snes, e um game para Nintendo 64 também viu a luz do dia (Donkey Kong 64). Entretanto nenhum destes games provindos depois do original fez tanto sucesso e impacto quanto Donkey Kong o fez.

Donkey Kong é um jogo obrigatório para qualquer amante da oitava arte (gosto de chamar o mundo dos games assim). Somente uma palavra pode definir Donkey Kong: Perfeição! .






segunda-feira, 19 de maio de 2008

Kajika


Kajika apresenta a história do garoto-raposa. Amaldiçoado quando pequeno por matar um destes animais cruelmente, ele agora deve salvar 1.000 vidas para voltar a sua forma humana. Expulso da vila onde morava, segue junto com Gigi, o espírito da raposa, tentando completar a sua tarefa e devolver Gigi à vida - e assim livrar-se da maldição de andar por aí com uma cauda e orelhas de raposa.

Certo dia, Kajika cruza com Haya, uma misteriosa garota que possui um poderoso artefato - o Ovo do Dragão. Ela está sendo perseguida por uma gangue que quer tomar dela o Ovo - porém Kajika salva a vida da garota, nocauteando os bandidos e retirando, com poderes mágicos, o mal do coração deles.

Porém, Haya continuará sendo perseguida por Gibachi, o perigoso chefe da gangue da Ilha de Ronron, que quer o Ovo do Dragão para fins escusos. Mas Kajika (que só tem que salvar mais 10 vidas para poder voltar à forma humana) acompanha a garota, e Gibachi que se cuide.

domingo, 18 de maio de 2008

Alcahest



O Super Nintendo começa a receber seus primeiros RPGs gloriosos, e grande parte graças à Square, que se empenhou em mostrar o quão forte era sua parceria com a Nintendo, e lançando este game juntamente com outra empresa gamística, a Halken, a Square consegue colocar no mercado um projeto deveras interessante, que eu recomendo que você dê uma olhadinha!

Misturando aspectos antigos, Alcahest foi mais um game revolucionário para a época, 1993, pois conseguiu juntar em um só cartucho dois estilos de games totalmente diferentes que estavam fazendo a cabeça de multidões totalmente diferentes! Primeiro, o RPG, que agradava mais aos adolescentes, e depois a AÇÃO, que agradava mais as crianças (apesar que pegar um Contra de vez em quando faz a cabeça de qualquer um hehehe).

A história do game é bem simples, mas é impressionante como a Square conseguiu alongá-la a ponto de você conseguir se prender a história por alguns instantes: De mil em mil anos uma estrela vermelha brilha no céu, e dela, Alcahest, a entidade do mal, vem do mundo obscuro para o nosso mundo. Na primeira vez em que isto ocorreu, um guerreiro dotado de força, inteligência e dos quatro manés… Digo, Guardiões Elementais conseguiu selar por mais mil anos o monstro Alcahest. Porém, mil anos se passaram e você, Alen, deve selar Alcahest novamente. Mas primeiro você deverá capturar os quatro Guardiões Elementais: do vento, da água, do fogo e da terra e fazer como o primeiro guerreiro, selar com a força dos quatro guardiões Alcahest na dimensão Chaos!

Durante a jornada você encontrará cinco guerreiros dotados de cinco habilidades especiais. Primeiro você encontrará Garstein, o mago que esta atravessando o mundo em busca de novos conhecimentos. Em seguida será a vez da princesa Elikshil, capaz de curar seus machucados (uh-hu… uuuuuh-huuuuu… ebaaaaa, demoroôôô… yiepieee!!!!!), ela está nesta jornada para ter sua vingança contra Alcahest, que destruiu seu reino! O guerreiro Sirius, defensor de diversas nações, está com você pela mesma causa de Elikshil! Já Magna, o cibórgue, está com você pois você o salvou da destruição de sua cidade ao reenergizá-lo e ele o ajudará com seus tiros refletores! E por fim, Nevis, a Deusa Dragão, está junto de você porque você a venceu em combate, e também porque Alcahest invadiu sua dimensão!

Bem, agora vamos discutir a parte técnica do bichinho né? Bom, começando pelos gráficos: Alcahest oferece gráficos muito bons levando em conta a plataforma e a época. Primeiramente falando sobre os cenários, estes oferecem muitas atrações, pois a diversidade é gigantesca. É impressionante como o que uns efeitos bobos podem fazer! Logo no começo, repare no fundo, em constraste com o espaço em que você esta pisando, lembra um tipo de arte Impressionista, com profundidade e tudo mais. Além das montanhas do começo do game você passará por cavernas escuras com Lava (rochas derretidas) por todos os cantos, palácios destruídos como é o caso do castelo de Elikshil, fortalezas tecnológicas, masmorras e outras dimensões. Por fim você se verá em um lugar medonho, através de um portal demoníaco em que o ambiente não é nada agradável (não sei por que, mas o cenário me lembra a pele do Alien). Quanto aos personagens, bem, eles são até bem detalhados, exibem diversos frames para todas as direções e são muito coloridos. Ponto forte é a animação, tanto dos seus companheiros de viagem, quanto para você e quanto aos Guardiões Elementais. Fora de série são os chefes, cada um mais bem feito que o outro. O podre são os inimigos, sem dúvida, que se repetem ao longo da jornada, mudando apenas a cor, se é que você me entende. Tem alguns que aparecem três vezes durante a jornada, amarelo, vermelho e depois verde! Um dos momentos mais legais do game é quando se chega em Alcahest, dá até gosto de ver as animações das magias que ele lhe lança! Desde a summon Chaos até a magia Void!

A jogabilidade é sem dúvida o ponto forte de Alcahest. Basicamente você deve guiar o personagem através dos cenários, porém, estes por sua vez possuem obstáculos! Alguns deles se baseiam em apenas paredes a se transpor, ai entra a exploração complexa, e outros apenas se baseiam em pular e correr, exploração simples. No cenário você vai encontrar estas duas classificações de desafios, basicamente. Os simples são os botões no chão, que ao serem atacados revelam um super dash ou um super pulo! Já os mais complexos se baseiam em coletar Key Itens pelas fases para poder passar por certos desafios! Por exemplo, a primeira caverna: você precisa de Ice Boots para não torrar os pés na Lava, da Torch para poder enxergar no escuro e de Hammer para poder abrir as paredes!

A exploração técnica se por alguns comandos: apertando duas vezes numa direção e segurando você dá um dash. Com Y você ataca e com B você invoca o Guardião Elemental. Para mudar de Guardião, se é que você tenha um ou mais de um, basta apertar L. Futuramente você poderá mudar seus companheiros através de A. Para poder usufruir mais ainda de suas habilidades, carregue a barrinha no canto inferior direito com Y e depois solte, dependendo do guardião que estiver o golpe será diferente! Com o Guardião do Fogo você dará uma seqüência de golpes seguidos, com o Guardião da Água você solta uma giratório mágica e por fim lança um projétil. Com o Guardião do Vento você dá um salto e pula diretamente no inimigo! Já com o Guardião da Terra você dá um dash direto no inimigo com um golpe! Quanto às summons, o Guardião de Fogo solta bolas de energia contra o inimigo, o Guardião da Água o envolve como um campo de força e fica atirando projéteis aonde você estiver olhando. O Guardião do Vento persegue incessantemente os inimigos distribuindo diversos socos e por fim, o Guardião da Terra se torna um escudo que envolve você, tornando-o invulnerável! As Summons gastam MP, que são as bolinhas azuis no canto inferior direito, já seu Life são os cubos laranjas do outro lado. Em baixa estão os Talismãs, que são usados nas habilidades dos seus companheiros! Durante sua jornada você vai encontrar Max Orb e Max Life, que aumentam seus valores de HP e MP. Ah, e aqui não existe Level nem nada, porém matando muitos inimigos você ganha experiência e com muita experiência você ganha uma… Vida nova!

Som?! Talvez um dos piores aspectos de todo o game. Os efeitos sonoros são muito toscos, aonde explosões se tornam chiados e os monstros e chefes emitem barulhos que até seu estomago faz melhor. Um dos poucos efeitos sonoros que é dos bons é a espadada que ficou bem bacana. Já a música também não tem muito a se comentar, apesar de algumas temas serem bem interessantes, como a de introdução e de combate com chefes! No mais eu prefiro sem som…

Bem, acho que não posso falar mais nada, quanto à diversão você terá muita, agora a Replay nem tanto, apesar de que o game é bem estilão Contra, e olha que Contra eu já fechei muitas vezes! Explore o game muito, e se travar nele uma, duas ou três vezes, explore muito, pois não é muito difícil!

Power Instinct


E aí galera blz?Vou fazer uma "retrô" sobre esse jogão de luta dos Arcades que muitos de vcs talvez não devam conhecer,mas espero que essa review sirva de recomendação pra quem não conhece ou é fã de jogos de luta,bom, trata-se de Power Instinct ou Gouketsuji Ichizoku,para os mais intimos(nome dificil de decorar,heim..O.o'')..

O jogo foi desenvolvido pela fabricante Atlus em 1993 para os fliperamas em meio a febre dos jogos de luta que começaram com "Street Fighter II","Power Instinct" se destacava-se dos outros jogos do genero pelo jeitão hilariante,e pela dinâmica no sistema de luta tbm,podiam-se dar pulos duplos ou desloques pra tras ou para frente podendo ligar combos fulminantes,o jogo foi um dos que fizeram grande sucesso na linha dessa geração e garantiu mais 3 continuações,a última delas lançada no ano passado na placa MVS sob licença da Atlus em parceria com a SNK/Playmore,bem vamos a Cronologia:

Power Instinct

Nome Original: Gouketsuji Ichizoku

Ano: 1993

Fabricante: Atlus

Versões Caseiras: Mega Drive /Super Nintendo

Resumo da História:

"O clã de Gouketsu. . . a cada 500 anos é decidido um combate de corpo-a-corpo num
torneio para saber qual é o lutador mais forte.O lutador
é então escolhido para se tornar o líder do clã de Gouketsu.Qualquer um que é um
decendente do clã de Gouketsu tambem pode participar. O líder atual deles/delas, Oume, tem
defendido o seu reinado durante 60 anos. A todos os concorrentes, um atendente chamado "Kuroko"
é nomeado para levar ao cuidado de todas suas necessidades.Mais uma vez o lider atual deles/delas
,Oume(78-anos), tentará defender o seu título .Porém, neste meio tempo,sua irmã mais jovem,Otane,que esteve a muitos anos longe de casa
tambem ira participar do Torneio!"

"Nenhuma dúvida, só os mais fortes sobreviverão este torneio!!"

Comentarios:

Esta é a primeira versão do jogo e dispõe de 8 jogadores ,são eles:

Nome: Angela Belti

- Descrição: Uma mulher italiana muito alta e musculosa. Ela era uma
lutadora profissional de luta livre durante alguns anos, mas ela desapareceu misteriosamente
depois que ela se mudou com o seu antigo namorado pro Japão. Agora, Angela esta de volta e
está pronta para a luta.

- Movimentos especiais: Whip Attack, Thunder Wall, Body Charge, Kick Breaker-

-Nome: Annie Hamilton

- Descrição: Uma jovem e apaixonada mulher inglesa que acredita
na virtude da natureza. Ela tenta proteger todas as formas de vida e ela
adquire o seu poder atraves do ambiente.

- Movimentos especiais: Photon Burst, Golden Swan, Rainbow Sweep, Annie
Dynamic

- Nome: Gouketsu Otane (idosa) / Gouketsu Otane (jovem)
- Descrição: A mais jovem das irmãs de Gouketsu, Otane,deixou
seus familiares a vários anos atrás. Depois de seu severo auto-treinamento, ela
finalmente retorna, e a sua última meta é tomar o controle do
Clã de Gouketsu com a corôa de sua irmã. Ela tem grande poder capaz até de recuperar a juventude absorvendo a força de seu
oponente.

-
Movimentos especiais: Flying Denture Attack, Multiple Comets Shoot, Rising Face Attack, Transformation, Drill Kick / Heart Bomb, Rainbow Wall

- Nome: Keith Wayne
- Descrição: Há algum tempo atrás, ele era um membro de uma gangue de rua.o líder era o único amigo dele. Mas o amor pelo seu pai
lhe deu força e a coragem para deixar este tipo de vida.(Lembra um pouco o Guy de Final Fight)

Movimentos especiais: Lightning Wave, Knuckle Bomber, Spiral Kick, Rolling
Cannon
-
Nome: Reiji Oyama
- Descrição: Este campeão de artes marciais,é um sujeito que nunca para de treinar e se aperfeiçoar, é direto e honesto. Ele entrou no
torneio para encotrar o caminho definitivo e alguma paz.(suas habilidades são bem semelhantes com as de Ryu de "Street Fighter")
- Movimentos especiais: Thunder Globe, Flying Dragon Upper, Thunder Kick,
Flying Thunder Kick

- Nome: Saizo Hattori
- Descrição: Um homem solitário que treina a si mesmo em meio ao seu caminho do ninjutsu.
Ele age estranhamente e tenta esconder a real personalidade.Saizo é cercado por uma onda de tristeza, mistério e escuridão.(É um dos personagens mais rapidos do jogo)

- Movimentos especiais:Dragon Breath Shot, Dragon Bomb Flash, Tsunami Slash,
Shadow Slicer

- Nome: Thin Nen
- Descrição: Um indivíduo violento com desejos obscuros.Ele é um homem religioso que estudou rituais antigos para ganhar poderes místicos. Ele vai
fazer de tudo para poder adquirir o que quer.Thin não tem medo de nada.
- Movimentos especiais: Oro Ball Wave, Freeze Curse Card, Striking Energy
Fist, Blade Kick

- Nome: White Buffalo
- Descrição: Um nativo de americano que tenta proteger os direitos de
seu povo a todo o custo. Ele é um homem de poucas palavras e bastante simples.e tanta demonstrar a sua lição de vida ao mundo

Movimentos especiais: Arrow Shot, Rushing Tackle, Raging Buffalo, Flying Elbow Heat

Nome (o Chefe Final): Gouketsu Oume (idosa) / Gouketsu Oume (jovem)

Descrição: Oume é um pouco mais velha que a irmã dela. Depois de
vários anos de treinamento e meditação, ela adquire uma inconquistável
força de espírito, quase sobre-humano.Esta mulher idosa,misteriosa e
reservada,comanda o seu clã com mãos de ferro.Assim como sua irmã, ela tbm pode recuperar a sua juventude.(Sem dúvida, ela é uma grande apelação..)
Movimentos especiais: Super Flying Denture Attack(se traduzir fica:"Super ataque da dentadura voadora"..rs), Super Multiple Comets Shoot, Super Rising Face Attack, Super Transformation, Super Drill Kick / Super Heart Bomb, Super Rainbow Wall


Power Instinct II

Nome Original: Gouketsuji Ichizoku II

Ano:1994

Fabricante: Atlus

Versões Caseiras: Nenhuma

Resumo da História:

"O clã de Gouketsu é a terceira família mais rica do Japão, com vastas
posses mundialmente. Um método incomum é usado para determinar qual dentre o vasto
número de membros da familia a conduzirá:cada 500 anos, um
torneio é organizado. Ganhar lhe da o direito para ser o líder, a meta é
derrotar a família inteira, inclusive o líder do clã atual."

Em 1992, Gouketsu Oume, líder do clã durante 60 anos, foi derrotado por
sua irmã Otane que havia fugido de casa a muitos anos atrás.Otane então
tirou o título de sua irmã como a cabeça do clã.Após esse episódio,Otane simplesmente desapareceu,Porém, em 1995, um novo torneio estava sendo organizado.E dentre as vésperas do novo torneio,anunciava-se o retorno de todos os competidores anteriores,incluindo mais nove novos integrantes...

Como se dizia, Otane foi seqüestrada pela sua outra irmã mais velha Osima que havia
subornado os "Kurokos" para lançar Otane no oceano.Osima abriu então o
novo torneio,acreditando que poderia derrotar todo os participantes facilmente.Otane entretanto
sobrevive,e espera pelo vencedor no campo de batalha..."

Personagens que retornaram:
- Nome: Angela Belti
- Movimentos Especiais novos: Angela Special (Super Special Move)

- Nome: Annie Hamilton
- Movimentos Especiais novos: Cosmic Warp (Super Special Move)

- Nome: Gouketsu Oume (Idosa) / Gouketsu Oume (jovem)
- Movimentos Especiais novos: Multiple Face Attack (Super Special Move)

- Nome: Keith Wayne
- Movimentos Especiais novos: Rolling Bomb Wave (Super Special Move)

- Nome: Reiji Oyama
- Movimentos Especiais novos: Flying Dragon Rush (Super Special Move)

- Nome: Saizo Hattori
- Movimentos Especiais novos: Flaming Bomb Surge (Super Special Move)

- Nome:Thin Nen
- Movimentos Especiais novos: Turn of Fate (Super Special Move)

- Nome: White Buffalo
- Movimentos Especiais novos: God Tomahawk (Super Special Move)

- Nome (o Chefe Final): Gouketsu Otane (Idosa) / Gouketsu Otane (jovem)
- Movimentos Especiais novos: Spirit Charge, Super Multiple Face Attack (Super
Special Move)
Novos Personagens:

- Nome: Gouketsu Osima
- Descrição: Osima é a mais velha das irmãs de Gouketsu. Depois do atentado contra a sua irmã Otane,a mais jovem, ela organiza um novo
torneio para provar a todos lutadores que ela é a verdadeira lider do
clã e a única disposta a fazer o trabalho direito.

- Movimentos especiais: Special Moves : Heaven Ball Spread, Expending Heaven Ball, Ponytail
Slap, Shouha, Screw Kick Upper, Aura Blast (Super Special Move)

- Nome: Kanji Kokuin (forma forte) / Kanji Kokuin (forma fraca)
- Descrição: Um homem velho e musculoso que usa algumas técnicas sujas e desleais(?!O.o?!)
escondidas na manga(ou na toalha..). Kanji é outro personagem de transformavel(como Oume & Otane), mas
em vez de ficar mais forte, ele fica mais fraco.
Depois de usar uma técnica particular (the Kanji Combo Rush), o forte
e rápido Kanji se transforma em um vovô fraco e delicado.
- Movimentos especiais: Atomic Punch, Breath Spin, Loincloth Snap, Energy Foot
Lunge, Kanji Combo Rush (Super Special Move) / Libido Attack,
Transformation, Headbutt Launch

- Nome: Kintaro Kokuin / Pochi
- Descrição: Um pequeno pirralho que parece viver fora da idade da pré-história
. Mas apesar da altura e o olhar engraçado ele não é inofensivo, porque
Kintaro é um amante de animais e pode chamar um peixe ou um urso sempre que precisar de ajuda. Ele também possui o poder para se transformar em
Pochi,um super cachorro semelhante a um herói.

- Movimentos especiais: Tantrum Storm, Axe Swing, Rising Carp, Transformation,
Little Bear Run, Great Bear Leap (Super Special Move) / Doggy Dive,
Bone Throw

- Nome: Kurara Hanakouji / Kurara Super
- Descrição: Kurara,é uma jovem menina com um olhar de uma garotinha doçe mas ordinaria, que é na realidade é algum tipo de bruxa. Ela adquire o poder de sua varinha com quem esta sempre treinando. Mas ela também pode se transformar numa radicalissima beldade andarina de patins ,quando se torna "Kurara Super"(seu sucesso foi tão grande que ela chegou a ganhar um game exclusivo da Atlus,chamado "Princess Kurara")
- Movimentos especiais: Baton Throw, Hammer Blow, Transformation, Ribbon
Twirl, Starlight Elevation (Super Special Move) / Wave Fist, Sweep
Wave

- Nome: Sahad Asran
- Descrição: Um lutador mortal das arabias que adquiriu um grande poder,após achar a lâmpada de Aladin no deserto
.Com o abajur em sua
posse, ele pode chamar o Djinn, um espírito que satisfaz todos os seus,
desejos, e ajuda-lo durante as batalhas.
- Movimentos especiais: Dagger Throw, Sabre Throw, Flame Breath, Burning
Arabian Fist, Djinn Lift, Sabre Chop (Super Special Move)


Power Instinct II - The Ultimate Violent Legend

Nome Original: Gouketsuji Ichizoku Gaiden-Saikyo Retsuden

Ano: 1995

Nome Original: Gouketsuji Ichizoku Gaiden-Saikyo Retsuden

Fabricante: Atlus

Versões Caseiras: Playstation



Descrição: Com o grande sucesso que Power Instinct II conseguiu no Japão,a Atlus decidiu lançar uma versão Upgrade dela,com algumas inovações,Kurara e Kintaro ,os personagens transformáveis agora tem a sua forma alternativa opcional,e estes mesmos ganharam novas transformações e novos especiais para compensar,há tbm um novo chefe final,e até o assistente das batalhas,“Kuroko”é selecionavel,porém,a história é praticamente a mesma...
Personagens alterados:

- Nome: Kintaro Kokuin / Devil Kintaro

-Descrição: Dessa vez,Kintaro pode se transformar em Devil Kintaro,perdendo a sua outra personalidade,o cachorro herói Pochi,e tbm ganhou um novo movimento especial

- Novos movimentos especiais: Jumping Bear / Flaming Jab, Flaming Dive

- Nome: Kurara Hanakouji

- Descrição: como Kintaro, Kurara perdeu a possibilidade de se transformar em Kurara Super.mas ela tbm recebeu um novo movimento

- Novos movimentos especiais: Doll Hurricane (Super Special Move)

- Nome: Pochi
- Descrição: O cachorro herói é agora um personagem selecionável com Start. ganhou novos especiais.

- Movimentos especiais: Ear Slap, Doggy Dive, Swan Dive, Doggy Dash, Bone Dig,
Bomb Dig, Pochi Special (Super Special Move)

- Nome: Kurara Super
- Descrição: Como Pochi,é outro personagem selecionavel com “Start”,Kurara Super é bastante eficientes de se jogar
- Movimentos especiais: Wave Fist, Sweep Wave, Starlight Kick Flash, Super Gut
Punch Show (Super Special Move)


Personagens Novos:

- Nome (o Chefe Final): Chuck
- Descrição: Chuck é o novo chefe de Power Instinct II. Ele é uma
paródia perfeita da dupla de lutadores de Shotokan e Kyokugen(Ryu e Ken,Ryo e Robert).Uma espécie de Dan Hibiki, sendo que muito mais poderoso!!!

- Movimentos especiais Low & High Laser, Ki Charge, Flying Gale Kick, Circle
Kick Cutter, Chuck Revenge (Super Special Move)


- Nome: Kuroko

-Descrição: Kuroko aparentemente estava cansado de assistir todas as
batalhas do torneio de fundo,sendo assim,ele decidiu se juntar a festa.Enfim,o Kuroko,fan das partidas de Power Instinct entra pra completar o hilário cast do jogo.

- Movimentos especiais: Fan Throw, Iron Ball Smash, Fan Uppercut, Rolling Fan
Dive, Mega Kuroko Bazooka (Super Special Move)

Power Instinct 3: Groove On Fight

Titulo Orginal: Groove On Fight

Ano: 1997

Fabricante: Atlus,Sega

Consoles Caseiros: Sega Saturn

Comentarios: Em 1997,após 2 anos ,a Atlus lança mais um novo Power Instinct,na placa ST-V Titan da Sega uma versão da placa do console caseiro Sega Saturn para fliperamas(assim como a placa Naomi é do Dreamcast),porém o jogo é bastante diferente dos anteriores,esta com um visual mais “Hardcore”,apesar de não serem os mesmos designers das animações,o trabalho ainda continua espetacular,há vários novos sistemas de jogo como o “parryng”(semelhante ao de SF 3 /Last Blade),e o que é mais usado atualmete,o sistema de TAG,luta de 2 contra 2,estilo X Men Vs Street Fighter,além de tambem poder fazer diversos combos em dupla.
Personagens:


- Nome (os Chefes Finais): Bristol Weller / Bristol-D
-Descrição: Pouco se sabe sobre este personagem,porém,Bristoll Weller se transforma em,Bristol – D,sua forma vampírica, quando é derrotado no campo de batalha .Estes dois personagens
são secretos no jogo ,e só ficam disponíveis se você alcançar algumas metas durante as lutas.

- Movimentos especiais: No Mercy! Forever!, Sonic Boost, Mach Flight, Axe
Streak, Public Execution (Super Special Move) / Flying Kamikaze,
Wounds from Golgotha, Demon Talon, Demonic Stun Rings, Evil Monkey,
The 7th Plane Fly (Super Special Move)


- Nome: Chris Wayne

- Descrição: Chris é o irmão mais jovem de Keith Wayne dos
jogos anteriores de Power Instinct.Ele possui alguns movimentos que lembram o de seu irmão..

- Movimentos especiais: Overdrive, Lightning Wave, Head Slasher, Spiral Kick,
Rolling Cannon, Lightning Stunner (Super Special Move)

- Nome: Damian Shade
- Descrição: Um sujeito muito feminino com cabelo loiro e longo que ama
rosas.Você adquire o quadro provavelmente! Na realidade, Damian é o
amigo de Rudolph Gartheimer.

- Movimentos especiais: Wandering Upper, Rosebud Toss, Damian’s Way, Awesome
Body Check, Teamer Back-Up (Super Special Move)

- Nome: Falco

- Descrição: Um velho aventureiro com um remendo no olho direito.
o sujeito é um jogador de cartas,e também as utiliza também para a luta.

- Movimentos especiais: Bluff Shuffle, Double Card, Card Trick Genius, Face or
Back, Diving Cane Trip, Lucky Slots, Flying Cane Attack, Poker Royal
Flush (Super Special Move)

- Nome: Gouketsu Oume & Gouketsu Otane
- Descrição: Neste jogo,as duas irmãs lutam juntas. Elas tem todos os seus movimentos hilários e mais alguns novos.

- Movimentos especiais:Multiple Comets Shoot, Flying Denture Attack, Rising
Face Attack, Biting Denture Trap, Statue Drop, Energy Request, Drill
Kick, Angry Mob (Super Special Move)

- Nome: Hizumi Yukinoue
- Descrição: Hizumi substitui Saizo como o novo ninja do jogo, e
como o seu antecessor, ele é bastante rápido.

- Movimentos especiais: Shockwave, Aerial Explosives, Ninja Confusion, Triple
Exploding Jack, Flaming Pinwheel, Teleport, Double Rising Blade (Super
Special Move)

- Nome: Larry Light
- Descrição: Larry é um lutador magro e rápido que parece ser
o novo herói de Groove On Fight.

- Movimentos especiais: Light Blast, Impact Connection, Driving Dribble, Max
Gunner, Historical Moment (Super Special Move)

- Nome: Max Ax Dax (M.A.D.)
- Descrição: um maligno cientista com uma mente complexa, M.A.D. usa um casaco de laboratório especial. E por baixo do pedaço de suas roupas esconde muitos segredos e truques.

- Movimentos especiais: Fall Down!, Come Here!, Don’t Attack!, Max Drill, Original One, Mighty Sparkler, Giant Butterfly Net, Back Off!, Go
Away!, Don’t Jump!, Single Leech, Leech Barrage (Super Special Move)

- Nome: Popura Hanakouji
- Descrição: Aparentemente,Popura é muito semelhante com Kurara de Power instinct II,provavelmente ela seria a mesma ou uma descendente da família Hanakouji,não sei ao certo...



- Movimentos especiais: Jellyfish Bazooka, Popura Special, Teddy Bear Relief,
Teddy Bear Teleport, Cupidon, Pogo Stick, Ribbon Twirl, Kuru Kuru
Candy, Tulip Chomp (Super Special Move)

- Nome: Remi

- Descrição: Remi é um pequeno magico que gosta de Popura..

- Movimentos especiais: Effervescent Strike, Scythe Rage, Knife Rider, Horn
Whiplash, Little Witch, Triangle Razor, Requiem (Super Special Move)

- Nome: Rudolph Gartheimer

- Descrição: Esconde seu rosto em uma uma máscara de couro;usa roupas aristocráticas,ele usa 2 bolas de ferro pra causar danos maiores aos seus adversários,é o amigo de Damian Shade (que neste jogo esta como personagem secreto)

- Movimentos especiais: - Special Moves : Rapid Ball, Gain Control, Body Breaker, Heavy Tread,
Iron Mine, Grind Rush, Heavy Solid, Iron Bomber (Super Special Move)

- Nome: Sujiroku Tenginbashi

- Descrição: Sujiroku é um sujeito muito alto. Ele usa uma mascara com o formato de uma besta e luta com duas varas de madeira.

- Movimentos especiais: Brutality, Cherry Blossom, Electric Dream, Triple
Bites, Straight Light, Bomb Attachment, Feather Drop, Snowball, Human
Sky Rocket (Super Special Move)

- Nome: Solis R8000
- Descrição: Solis é uma humanóide desenvolvida sinteticamente,muito sensual e trabalha para o departamento de polícia

- Movimentos especiais: - Special Moves : Stun Bullet, Platinum Soar Crystal, Nitro Charge,
Absolute Beating, Generator Smasher, Melody Multiplier (Super Special
Move)

New Power Instinct Matrimelee

Titulo Original: Shin Gouketuji Ichizoku Matrimelee

Ano: 2003

Fabricante: Atlus,Snk/Playmore,Noise Factory
Descrição: Quando se pensava que o clássico Power Instinct havia sido esquecido,a SNK/Playmore decide,em colaboração com a Atlus,lançar uma versão exclusiva para a sua antiga placa para fliperamas,o Neo Geo AES/MVS,esta nova versão dispõe ao todo de 20 personagens no total,incluindo antigos de PI, PI2 e PI2-The Ultimate Violent Legend,tambem haviam os personagens secretos vindos de Rage Of Dragons (uma continuação não oficial de Double Dragon,lançada simultaneamente),e mais 5 novos..

Resumo da História:

A história gira ao redor da jovem princesa, Sissy, e oferecerá ao vencedor do torneio um tesouro espantoso(que tesouro seria esse???).Ela acredita que com o torneio Matrimelee,encontrará a verdadeira felicidade.


Personagens:

- Nome: Anny Hamilton
- Comentários: Ela esta muito diferente em relação as versões anteriores de sua aparição,
esta mais sensual e fatal.Traz consigo,antigos movimentos.

Golden Swan
Photon Burst
Rainbow Sweep,Anny Dynamic
Anny Dynamic Burner
DA Cosmic Warp
SDA Angel Ring

- Nome: Buntaro

- Comentários: É um provável irmão de Shintaro. Luta no estilo Kim Kaphawn da série Fatal Fury e Kof.

Movimentos especiais:

Self-Confidence
Sharp Talon
Ground Talon
Violent Crescent
Mach Slide
Bird Crash
DA Violence for Violence
SDA Terminal Crash

- Nome: Chinnen

Descrição: Chinnen é outro personagem com semelhança com algum perosonagem das outras sagas,provalvemente um descendente ou o mesmo ,com o nome diferente

Movimentos especiais:

Striking Energy Fist
Freeze Curse Card
Oro Ball Wave
Blade Kick
DA Turn of Fate
SDA Vengeful Priest
HDA Crumbling Temple


- Nome: Clara

- Descrição: A jovem bruxinha tbm esta de volta,ela traz os golpes de Popura e Kurara,(mas ainda pernace a dúvida,se Clara,Popura e Kurara seriam a mesma personagem,ou descendentes...)

Movimentos Especiais:

Magic Staff
Hammer Blow
Ribbon Twirl
Starlight Elevation DA Ultimate Spell
SDA Doll Hurricane


- Nome: Gouketsu Tane

- Comentários: A vóvó dos Gouketsus parece ser a mesma das reencarnações anteriores, mas possuiu novos movimentos.

Movimentos especiais:

Flying Denture Ark
Spirit Charge
Ugly Face Attack
Rising Drill
DA Super Ugly Face
SDA Gates of Hell


- Nome: Gouketsu Ume

- Comentários: Um pouco igual a sua irmã mas com comandos diferentes

Flying Denture Attack
Multiple Comets Shoot
Rising Face Attack
Diving Drill
DA Pillar of Death
SDA Ghostly Leech
HDA Pillar of Destruction


- Nome: Hikaru
- Comentários: Uma nova personagem feminina que usa uma cana para lutar.ela é uma mulher jovem atormentada de uma família rica.

Leap Crush
Cane Circle
Flying Needle
Sweep Run
Rolling Sweep
Iron Cane
DA Justice Circle
SDA Iron Cane Duel


- Nome: James "Jimmy" Lewis

- Comentários: Uma das participações especiais direto de “Rage Of Dragons”,Jimmy!
E desta vez,ele quer o título do clã dos Gouketsuji.Seus movimentos são o mesmo de Rage Of Dragons

Red Rage
Sho Ryu Dan
Heat Hurricane
Heat Straight
Heat Elbow
Heat Upper
Cannon Kick
DA Gun Blow
SDA Super Gun Blow


- Nome: Kanji Kokuin

- Comentários: Kanji perdeu a sua massa muscular. Mas por outro lado, ele ainda tem o Atomic Punch (Atomic Stick agora), o Loincloth Snap é uma versão nova do Kanji
Combo Rush.

Pogo Sick
Head Cracker
Bouncing Old Man
Atomic Stick
Libido Attack
Rocket Skull
Loincloth Snap
DA New Kanji Combo Rush
SDA Restore to Life

- Nome: Keith Wayne

- Comentários: Nesta sequencia, Keith aparece muito mais velho e mais confiante.
Ele ganha alguma maturidade. Porém, ele perdeu a faixa na cabeça, mas ele mantém
Os seus antigos movimentos

Movimentos especiais:

Lightning Wave
Knuckle Bomber
Spiral Kick
Flying Spiral Kick
Rolling Cannon
DA Rolling Bomb Wave
SDA Tidal Wave Bomb

- Nome: Lynn Baker

- Comentários: Tambem convidada vinda de Rage Of Dragons,seus movimentos são o mesmo do jogo original

Movimentos especiais:

Enretsu Ken
Ko Ryu Sho Zan
Ryu en Hou
Karasu Kyaku
Kyaku Binta
Ko Ryu Kyaku
DA Tobi Ryu
SDA Shin Tobi Ryu

- Nome: Mr.Jones
- Comentários: Outro de Rage Of Dragons,tem os mesmos movimentos exceto o
"King Kang" Super Desperation Attack.

Gaudy Punch
Funky Impact
Retro Knuckle
Arc Fliegen
DA Groove Master
SDA King Kang


- Nome: Olof

- Comentários: Trabalha numa organização criminosa,usa somente os pés,exceto o seu SDA



Purple Sulphur
Falling Purple Sulphur
Rising Purple Sulphur
Foot Sting
Flying Foot Sting
Dense Sulphur
Acid Rain
DA Crazy Plague
SDA Final Disease

- Nome: Patrick Elias
- Comentários: Como Jimmy,Lynn e Mr Jones,Elias tbm veio de Rage Of Dragons,e pode ser jogado da mesma forma em Matrimelee

Holy Flare
Magnus
Sinful
Hell or Heaven
DA Maximum Delirium
SDA Super Maximum Delirium

- Nome: Poochy

- Comentários: O super cachorro retorna vingativo.
Finalmente, na memória de Kintaro, ele recebe o Great Bear Assault
Desperation Attack.

Flabby Ear Slap
Flabby Ear Poppy
Heavy Dig
Ferocious Charge
Doggy Dive
Sky Dive
DA Great Bear Assault
SDA Giant Cyclone
SDA Giant Cyclone II


- Nome: Reiji Oyama

- Comentários: Reiji, um do melhores personagens das séries,continua o mesmo. Ele nunca muda desde então o seu primeiro aparecimento. E ele tem o mesmo jogo de movimentos,mais alguns outros como o devastating Giant Tiger Roar.



Fire Globe
Flying Dragon Upper
Thunder Kick
Double Lightning
Martial Trick
DA Great Dragon Rush
DA Dragon Tail
SDA Giant Tiger Roar


- Nome: Saizo Hattori
- Comentários: Nesta sequencia, Saizo perdeu o capacete de ferro,e aparentemente parece estar mais jovem


Dragon Breath Shoot
Dragon Bomb Flash
Tsunami Slash
Shadow Bomb
Blue Shadow Slicer
DA Flaming Bomb Surge
SDA Shadow Crawler

- Nome: Shintaro

- Comentários: Este sujeito é um dos personagens novos. E parece ser irmão de Buntaro. Este lutador lembra
muito Kyo Kusanagi das séries de KoF.

Triple Crown
Hammer Drop
Roadblock
Bicycle Ride
DA Lucky Novice
SDA No Remorse
HDA Bitter End

- Nome: Sissy (o Chefe Final)

- Comentários: Sissy é a pequena princesa e a organizadora do torneio Matrimelee . Ela também é a chefe final do jogo. E não se engane pelo seu olhar tímido, porque ela é um oponente dura para bater.Sempre que precisa ela invoca o "Abubo the Djinn" Special Move.



Bem,isto é só um resumo do que eu consegui sobre essa série em algumas fontes,como estes jogos são antigos eu acho que seje muito difícil(ou talvez impossível) de se encontrar em algum fliper,sugiro que seria uma boa jogar as versões caseiras,ou até pelo emulador MAME,vocês não irão se arrepender,espero que tenham gostado...

Captain Commando


Logicamente que este título é uma referência ao Filme “The Wonders – O sonho não acabou – de Tom Hanks”, mas, principalmente às bandas da década de 80 que fizeram enorme sucesso com apenas um único sucesso, como: Absynto (Ursinho Blau, Blau), Plebe Rude (Até quando esperar), Zero (Agora eu sei), Dr. Silvana e CIA (Eu fui dar mamãe um serão extra…), Metrô (nada ultrapassa a velocidade do amor) e por aí vai!
Mas o porquê deste título? Bem, para isso, atentemos para o texto abaixo!
A década de 90 foi, na minha opinião, o período áureo de todos os estilos de jogos que conhecemos hoje.
Várias produções, marketing envolvente, revistas especializadas, etc foram fortes aliados para a divulgação de tais jogos.
Dentre todos os estilos, o Versus Fighting foi o mais marcante, com influências até os dias de hoje. Enormes sucessos surgiram, tais quais: Street Fighter II, Mortal Kombat, Samurai Shodown, Fatal Fury, World Heroes, The King of Fighters, Tekken, etc.
Porém, este mesmo estilo foi o responsável por tornar um grande protagonista, um grande jogo, em um simples coadjuvante em mais alguns dos diversos títulos do Versus Fighting.
Como isso ocorreu em meados da década de 90, voltemos para o começo da mesma, mais precisamente para Setembro de 1991.
A data acima trouxe à tona um dos jogos mais famosos dentro do estilo Beat’em Up (muito apreciado na época, também); seu nome: CAPTAIN COMMANDO!
CAPTAIN COMMANDO ganhou “vida” em um cenário muito concorrido, onde havia: Final Fight (da mesma produtora – Capcom), TMNT (Konami), Golden Axe (Sega), Double Dragon (Technos / Acclaim), etc. Mesmo com toda concorrência, ele conseguiu se sobressair. Ele virou mania entre os freqüentadores de “flípers”, mas curiosamente não chegou a ser uma febre, ao ponto de ter o seu próprio desenho e/ou filme (como aconteceu com TMNT, Street Fighter, Mortal Kombat e Double Dragon).
Comparo-o ao Caverna do Dragão (desenho), apesar de muito famoso, não virou um game propriamente “dito” e o inverso aconteceu com o CAPTAIN COMMANDO.
Talvez por temer uma seqüência catastrófica ou achar que apenas um game bastaria para CAPTAIN COMMANDO ou, ainda, por aproveitar o auge dos jogos Versus Fighting, a Capcom simplesmente introduziu todo um universo fantástico de jogo em um único personagem em seu MARVEL VS CAPCOM (uma grande perda, com certeza).
Mas enfim, como a Capcom teve e tem os seus próprios motivos, analisemos o game CAPTAIN COMMANDO unicamente!

DETALHES TÉCNICOS
Nome: Captain Commando

Plataforma: Arcade (Fliperama)

Versão: WorldPlayers: 1 – 4 simultâneos

Produtora: Capcom

Ano: 1991

MEGA MAN


Muitos dizem que Megaman foi inspirado no herói japonês Ultraman, o herói azul teve seu primeiro jogo lançado em 1987 para o Nintendinho com o nome de Megaman, com sucesso conseguiu atingir cinco seqüências para o mesmo console e só então em 1994 teve seu primeiro jogo para o Snes que era a sétima seqüência da série. Logo depois veio Megaman X, que trazia história e ambientes futuristas, além de novos vilões e um maior desafio, dando destaque para as seqüências (X2 e X3) que com uma placa especial no cartucho via-se a presença de efeitos tridimensionais no jogo. A série X criou um novo estilo para os jogos de Megaman, e o seu sucesso continua a cada nova versão. Com a nova geração dos vídeo games, os jogos de Megaman se tornaram ainda mais interessantes ao invadirem os consoles de 32 bits, além das versões em 3D em Megaman X7 e Megaman X8 para geração 128 bits. Megaman X3 e Megaman X4 traziam não só evolução gráfica, mas também cenas em animação, dando uma maior ação aos jogos, além de uma evolução na trilha sonora do X3 com relação à versão Snes. Megaman ainda teve mais jogos para 32 bits, N64, os portáteis GameBoy (Normal e Color) e Game Gear e uma última aparição no Snes com o jogo Rockman & Forte (que muitos chamam de Megaman 9) que apresentava um ambiente gráfico semelhante ao de Megaman 8 do 32 bits mas com uma fraqueza na parte sonora. Nele você poderia controlar além do herói Megaman o personagem Forte, o jogo ainda trazia um sistema de exploração de CDs (itens espalhados pelas fases) que dava um maior desafio ao game. Megaman ainda teve jogos com outros estilos como corrida (Megaman Battle & Chase), aventura em animação (Megaman Adventure), ação 3D (Rockman Dash 1 e 2), combates um contra um (Megaman Power Battle 1 e 2, Megaman Battle & Fighters), RPG (série Network) e até futebol (Megaman Soccer). Isso tudo sem esquecer do mais recente título Rockman Zero, que traz como personagem central, não Megaman, mas seu aliado Zero.

sábado, 17 de maio de 2008

Lufia 2: O começo a gente nunca esquece


Os eventos ocorridos em Lufia 2: The Rise of the Sinistrals na verdade se passam antes do primeiro jogo, sendo o fim do segundo o começo do primeiro. Lufia 2 narra a história de Maxim e seus companheiros (sim, aqueles listados na introdução de Lufia) na luta contra os Sinistrals e termina exatamente na batalha final na Doom Island.
Lufia 2 , além de mesclar batalhas aleatórias (no mapa) e a possibilidade de ver o inimigo na tela (dungeons), segue praticamente aquele sistema tradicional de batalha por turnos, com certos incrementos, como o sistema de ip: no qual o personagem pode usar alguma habilidade especial contida em diversos equipamentos coletados durante o jogo, sendo uma mão na roda em diversas lutas.
Sim, no jogo você também pode coletar alguns monstros pra te ajudar na batalha e evoluídos até ficarem parrudos o suficiente! Apesar de você não ser obrigado a ficar caçando-os no jogo, eles tornam-se, muitas vezes, úteis nas batalhas se evoluírem para transformações decentes. Além da experiência da batalha, é necessário alimentá-los com determinados itens também (momento tamagochi) para que possam mudar a sua forma e adquirir mais golpes (decentes). De qualquer forma, no decorrer do jogo eles fazem uma boa diferença em meio a tantos combates.Puzzles, puzzles, puzzles:Se já não bastasse todo o trabalho de matar os inimigos em dungeons, ainda existem diversos puzzles no meio deles, que podem variar de dificuldade abruptamente. Aliás, só faltava mesmo puzzles para ficar num inn ou comprar armas. Basicamente, a maior parte do jogo você passará resolvendo (ou tentando resolver) esses quebra-cabeças, com algumas soluções simplesmente absurdas e outras que farão você se sentir o maioral por ter conseguido solucionar.Extras:Além da história principal, ainda é possível encontrar uma boa dose de extras no jogo se você estiver afim de encará-los: num dado momento será possível entrar numa caverna com 99 andares aleatórios (alguém mais lembrou do Chrysler Building do Parasite Eve 2?), fazendo você chorar quando encontrar uma escada para o próximo andar. Apesar disso, ainda é possível encontrar armas e equipamentos muito úteis no decorrer de sua decida na caverna.Além disso há a possibilidade de enfrentar um chefe bônus se você tiver colhões de pegar todos os Dragons Eggs e depois colhê-los novamente.E, pra descontrair, ainda se pode encontrar um Cassino escondido numa ilha, sendo possível encontrar desde caça-níqueis até uma partida de blackjack.Replay:Para aumentar a durabilidade do jogo, Lufia 2 ainda oferece a opção RETRY quando se acaba o jogo em que é possível jogar de novo (dãã), mas dessa vez colhendo experiência e dinheiro a dar com o pau!Em suma, Lufia 2: Rise of the Sinistrals é uma machadada nas costas, pra quem gostou do primeiro, essa continuação, ou melhor, esse preâmbulo consegue tirar o fôlego de qualquer um, e pra quem não gostou do primeiro, ainda fica a recomendação de jogar o começo da série por todo o seu encanto. Esse jogo consegue mostrar que é possível ter ainda uma bela história sem a necessidade de ótimos gráficos.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Fighter´s History


Apesar dos pesares citados acima resolvi fazer este review detalhado que fala sobre este jogo de Super NES que gosto muito apesar de ser mal falado.A primeira vez que falei sobre este jogo no Retrospace foi no tópico Retro Fight do Grandpa, onde postei informações sobre a versão do Arcade e a do Super NES.Um jogo controversoEm 1993 a Data East que em 1984 fez o Karate Champ, um clássico dos Arcades resolveu fazer um jogo de luta 1 X 1 para pegar carona no sucesso do Street Fighter II.Porém o jogo tinha várias semelhanças com SF2; algumas bem berrantes.Uma delas era o controle que consistia de uma alavanca e 6 botões ( 3 de soco e 3 de chute em níveis de força diferentes que eram fraco, médio e forte ).Na hora de jogar então apareciam mais semelhanças: Os personagens e os golpes também eram parecidos.No ano seguinte, em 1994 a Data East lançou uma conversão para Super NES do jogo, mas a Capcom entrou na justiça com um processo por plágio como uma tentativa de evitar a produção e lançamento.No final das contas, o processo não deu em nada e o jogo foi lançado normalmente no mercado; porém com a má fama de cópia do Street Fighter IIO processo judiciário movido pela CapcomEm 1994, a Data East lançou uma conversão do jogo para o Super NES e a Capcom quando viu as semelhanças com seu jogo de sucesso nos Arcades resolveram mover um processo por plágio contra a Data East.As semelhanças com o jogo da Capcom relamente são grandes e podem ser conferidas nas screenshots psotadas neste tópico que foram comparadas com as do Street Fighter II Turbo Hyper Fighting também para Super NES.Várias semelhanças foram encontradas. Algumas froam comprovadas e outras não.

Os lutadores

Ray McDougal ( EUA ): Policial que fisicamente lembra o Ken, mas não usa um quimono e sim roupas normais. As semelhanças com o perosngem do SF2 são na aparência e nos socos. Seus golpes de destaque são uma magia em forma de tornado e uma cabeçada.Liu Feilin ( China ): Atriz chinesa de ópera que lembra a Chun Li, porém mais feia. Tem um golpe similar ao Flash Kick do Guile cuja diferença é que desferido com o braço. O visual deste golpe foi alterado nas versões seguintes do jogo que são Fighter´s History Dynamite ( também conehcido como Karnov´s Revenge ) para MVS, Neo Geo, Neo Geo CD e Saturn e Fighter´s History: Mizoguchi Kiki Ippatsu para Super NES.Ryoko Kano ( Japão ): Lutadora de judô. Muitos acham que ela é uma cópia descarada da Ryoko Izumo do World Heroes. Na verdade tanto ela quanto a lutadora de World Heroes foram inspiradas em Ryoko Tani, famosa judoca japonesa que foi meldalha de prata nas olimpíadas de Barcelona em 1992 e Atlanta em 1996 e ouro nas olimpíadas de Sydyney em 2002 e Athenas em 2004.Matlok Jade ( Inglaterra ): Rockeiro Punk que lembra o Guile do SF2. Personagem ágil que tem um golpe parecido com o Sonic Boom do militar do SF2.Sanchay Tomyangum ( Tailândia ): Lutador de Muay Thai que lembra um pouco o Sagat, porém mais magro e baixo.Lee Diendou ( China ): Lutador de Kung Fu que quer se vingar de Karnov pela morte de seu pai. Mais tarde como retaliação, a Capcom criou os perosngens Yun e Yang que tinham alguns golpes similares ao do Lee.Makoto Mizoguchi ( Japão ): Lutador parecido com o Ryu do SF2 que pratica uma varião de Karate conhecida como "Street Karate". Mizoguchi foi incluído em King of Fighters Maximum Impact regulation A para Arcades e PS2. Isso aconteceu porque a SNK Playmore fez um acordo com a G Mode; atual detentora dos direitos autorais dos jogos da Data East que faliu em 2003; para colocar o personagem em seu novo jogo. Em troca eles licenciaram os persongens do Fatal Fury ( Garou Densetsu no Japão ) para o jogo de celular Garou Densetsu VS Fighter´s History Dynamite produzido pela G Mode.Jean Pierre ( França ): Professor universitário e praticante da ginástica olímpica. É narcisista e gosta muito de rosas; isso o faz semelhante ao Vega do SF2Marstorius ( Itália ): Brutamontes que se veste de gladiador romano e obviamente praticante de luta greco romana. Tem um golpe similar ao Dash Straight do Balrog e outro similar ao Double Knee Press do Bison; ambos do SF2. É o Zangief do jogo.Chefes: Aprecem após vencer os 9 lutadores do jogo. Também é possível jogar com eles mediante um truque.

Clown ( Origem desconhecida )

Palhaço de origem desconhecida que tem alguns golpes como arremesso de cartas de baralho; parecido com o Gambit dos X Men e tem um golpe parecido com o Rolling Attack do Blanka.

Karnov ( Rússia )

Nacido no Rússia, seu nome completo é Jinborov Karnovski e é o mascote da Data East, antes ele era homem forte de circo. Atualmente é cuspidor de fogo e último chefe deste jogo.Antes de Fighter´s History ele tinha seu próprio jogo que levava seu nome que era de plataforma e enfrentava vários inimigos. Também marca presença em Bad Dudes / Dragon Ninja como chefe da 1a fase e como espectador no jogo de basquete Street Hoops do Neo Geo.Os modos de jogo- CPU Battle: Modo de 1 jogador onde você escolhe um lutador e deve enfrentar todo mundo até chegar nos chefes.- Versus: Luta entre dois jogadores onde é possível escolher o cenário e ajustar a força dos lutadores ( handicap ). Parece com o VS Mode do SF2.- Survival: Combate entre times de 5 lutadores. Provavelmente foi inspirado no Group Battle do Street Fighter II Special Champion Edition do Mega Drive. É possível escolher o cenário onde vai rolar a luta e decidir se vai ser jogado conta outro jogador ou contra o computador ( CPU ). Também dá para fazer CPU vs CPU e ficar só assistindo. Este modo não tem placar, as lutas são de um round. As vitórias são reprentadas por bolas brancas e as derrotas por bolas pretas. Ganha quem vencer todos os membros do time adversário.Outra característica deste jogo é que quando você vence aparece o nome do seu lutador como por exemplo: "Mizoguchi Wins" e o bônus de tempo e energia já somados. Ao contrário do SF2 em que eles vinham separados e no final era feita a conta.Já quando você perde aparece o nome do seu lutador junto com a palavra Loses.

Todos os lutadores deste jogo tem um ponto fraco que é um acessório usado por eles. Matlok, por exemplo tem seus óculos escuros como ponto fraco. Em que se acertar demais, ele começa a brilhar e quando cai fica tonto.

Quando você dá um golpe especial e muito forte como golpe de misericórdia a tela dá um Flash como destaque.Isso também ocorre nos jogos da série King of Fighters e SSF 2 Turbo.Mas como o Fighter´s History saiu antes destes jogos, é provável que isso seja novidade dels e copiada pela Capcom e pela SNK.Pausa copiada do SF2.Quando você pausa o jogo nos SF2 para Super NES e Mega Drive aparecia a mensagem "Pause" no lugar do placar e ficava piscando. E quando vc despausava o narrado dizia "Fight".Em Fighter´s History acontecia algo parecido. A mensagem "Pause'' aparecia no meio da tela e ficava piscando. E na hora de despusar o narrador do jogo também dizia "Fight" como no jogo da Capcom.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

John Ronald Reuel Tolkien


John Ronald Reuel Tolkien CBE (Bloemfontein, 3 de Janeiro de 1892Bournemouth, 2 de Setembro de 1973) foi um escritor, professor universitário e filólogo britânico.
Tolkien nasceu na África do Sul e aos três anos de idade, com sua mãe e irmão, passou a viver na Inglaterra, terra natal de seus pais. Desde pequeno fascinado pela lingüística, cursou a faculdade de Letras em Exeter. Lutou na Primeira Guerra Mundial, onde começou a escrever os primeiros rascunhos do que se tornaria o seu "mundo secundário" complexo e cheio de vida, denominado Arda, palco das mundialmente famosas obras O Hobbit, O Senhor dos Anéis e O Silmarillion, esta última, sua maior paixão, que, postumamente publicada, é considerada sua principal obra, embora não a mais famosa.
Tornou-se filólogo e professor universitário, tendo sido professor de anglo-saxão (e considerado um dos maiores especialistas do assunto) na Universidade de Oxford de 1925 a 1945, e de inglês e Literatura inglesa na mesma universidade de 1945 a 1959. Mesmo precedido de outros escritores de fantasia, tais como William Morris, Robert E. Howard e E. R. Eddison, devido à grande popularidade de seu trabalho, Tolkien ficou conhecido como o "pai da moderna literatura fantástica"[1]. Sua obra influenciou toda uma geração.
Católico fervoroso, foi grande amigo de C.S. Lewis, autor de As Crônicas de Nárnia, ambos membros do grupo de literatura The Inklings.
Até onde se sabe a maioria dos parentes paternos de Tolkien eram artesãos. A família teve origem na Saxônia (Alemanha), mas viveu na Inglaterra desde o século XVII, tornando-se "rápida e intensamente inglesa (mas não britânica)" [2].
O sobrenome Tolkien é um anglicismo de Tollkiehn (em alemão, tollkühn, temerário, imprudente, que em uma tradução etimológica deveria ser dull-keen, algo como estúpido-sagaz, uma tradução literal de oxímoro; no conto The Notion Club Papers, Tolkien cria um personagem com o nome John Jethro Rashbold, fazendo piada com o seu próprio nome, já que Jethro e Reuel são nomes do mesmo personagem bíblico, o sogro de Moisés). Mesmo sendo um Tolkien, considerava-se mais um Suffield (sua família materna) do que propriamente um Tolkien.
Aos três anos parte com sua mãe, Mabel Suffield, dona de casa, e seu irmão, Hilary Arthur Reuel Tolkien, para a Inglaterra, onde pretendiam passar apenas uma temporada devido a questões de saúde de Mabel e de seus filhos, mas devido à morte de seu pai, eles ali permaneceram por toda a vida. O pai, Arthur Tolkien, um bancário que trabalhava para o Bank of Africa, contraiu febre reumática e morreu em 1896 na África do Sul, antes de se juntar à família. Em 1900 a situação financeira da família se complicou. Mabel Suffield fazia parte da Igreja Anglicana, e quando tornou-se católica, sua família cortou a ajuda financeira que lhe dava, e assim ela morreu, por diabetes, sem tratamento na época. Tolkien, que considerava esse fato um sacrifício da mãe em nome da fé [3], converteu-se ao Catolicismo. Tolkien e seu irmão passaram então aos cuidados do Padre Francis Xavier Morgan, que Tolkien mais tarde descreveria como um segundo pai, e aquele que lhe ensinara o significado da caridade e do perdão.
Conheceu Edith Bratt em 1908, três anos mais velha que ele, e os dois começam a namorar escondido, mas seu tutor, o Padre Francis Morgan, descobre a situação e, acreditando que este relacionamento prejudicaria a educação do rapaz, proíbe-o de vê-la até que complete vinte e um anos, quando Tolkien alcançaria a maioridade. Na noite do seu vigésimo primeiro aniversário, Tolkien escreve a Edith, e a convence a casar-se com ele, apesar de ela já estar comprometida, e também a converte ao catolicismo. Juntos eles têm quatro filhos: John Francis Reuel Tolkien (19172003), Michael Hilary Reuel Tolkien (1920-1984), Christopher John Reuel Tolkien (1924-) e Priscilla Anne Reuel Tolkien (1929-). Muitos de seus descendentes e ascendentes podem ser vistos Árvore genealógica de Tolkien.
Tolkien era um pai devotado. Essa característica mostrava-se bastante clara nos livros, muitas vezes escritos para seus filhos, como Roverandom, escrito quando seu filho perdeu um cachorrinho de brinquedo na praia. Além disso, Tolkien mandava todos os anos cartas do Papai Noel quando os filhos eram mais jovens. Havia mais e mais personagens a cada ano, como o Urso Polar, o ajudante do Papai Noel, o Boneco de Neve, Ilbereth (um nome semelhante ao da rainha Elbereth, a Valië), sua secretária, e vários outros personagens menores. A maioria deles contava como estavam as coisas no Pólo Norte. Mestre Gil de Ham foi uma história contada para entreter os filhos também.
A infância de Tolkien teve duas realidades distintas: a vida rural em Sarehole, ao sul de Birmingham, lugar que inspirou o famoso Condado, e o período urbano na escura Birmingham, onde iniciou seus estudos. Nesta frase Tolkien fala sobre Sarehole:

A ancestral Sarehole há muito se foi, engolida pelas estradas e por novas construções. Mas era muito bonita na época em que vivi lá...
Tolkien

Ainda criança, mudou-se para King's Heat, numa casa próxima a uma linha de trem. Foi aí que ele começou a desenvolver uma imaginação lingüística, motivada pelos estranhos nomes das paradas do percurso, tais como Nantyglo, Perhiwceiber e Seghenydd. Sua infância foi muito marcada pelos contos de fadas, que estimularam sua imaginação para o Faërie, Belo Reino, como ele se refere ao mundo dos seres fantásticos. [4]
Em 1900 sua mãe abraçou a religião católica, fato que o influenciou profundamente, mesmo sem a menção direta de Deus em sua obra (Tolkien representa Deus por Eru, o qual cria todo universo e os seres que lá habitam). Tolkien disse que os mitos não-cristãos guardavam em si elementos do Grande Mito, o Evangelho, que adentraram o Mundo Primário, isto é, o mundo real, fato este que não vai contra a Igreja Católica.
Sua mãe Mabel apresentou a ele e a seu irmão os contos de fadas em línguas como o latim e o grego. Depois de sua morte, em 1904, por diabete, Tolkien e seu irmão foram deixados aos cuidados do padre Francis Morgan, sacerdote de Birmingham. A partir de então, o rapaz se dedicou aos estudos demonstrando grande talento lingüístico. Estudou grego, latim, línguas antigas e modernas, como o finlandês, que serviu de base para criação do idioma élfico Quenya e o galês, base para o outro idioma élfico, o Sindarin. Em 1905 os órfãos mudaram-se para a casa de uma tia em Birmingham. Em 1908, deu início à sua carreira acadêmica, ingressando no Colégio de Exeter, da Universidade de Oxford.
Em 1914, ano em que explode a Primeira Guerra Mundial, Tolkien fica noivo de Edith Bratt. No ano seguinte, recebe com honras o diploma de licenciatura em Literatura de Língua Inglesa. A graduação e os méritos não o libertam da convocação e em 1916, depois de se casar com Edith Bratt, é chamado à guerra. Tolkien sobrevive à batalha do Somme (província de Soma), uma mal sucedida incursão na França/Bélgica onde morreram mais de 500 mil combatentes. Em 1917 nasceu o seu primeiro filho, John Francis Reuel Tolkien (mais tarde padre John Tolkien) e no ano seguinte, depois de contrair febre da trincheira (tifo), J.R.R.Tolkien é enviado de volta à Inglaterra. Foi neste período que Tolkien iniciou o Livro dos Contos Perdidos (The Book of Lost Tales), que mais tarde se converteria em O Silmarillion, em 1919 quando ele retornou a Oxford.
Depois do fim da guerra Tolkien dedicou-se ao trabalho acadêmicos como professor, tornando-se um dos maiores filólogos do mundo. Nesta mesma época ingressou na equipe formada para preparar o New English Dictionary, o equivalente inglês do dicionário brasileiro Aurélio. O projeto já havia chegado à letra W, e seu supervisor, impressionado com o trabalho de Tolkien, afirmou que: [5]

"Seu trabalho [de Tolkien] dá provas de um domínio excepcional de anglo-saxão e dos fatos e princípios da gramática comparada das línguas germânicas. Na verdade, não hesito em dizer que nunca conheci um homem da sua idade que se igualasse a ele nesses aspectos."
'

Mas foi só em 1925, depois do nascimento de seus filhos Michael Hilary Reuel Tolkien (1920) e Christopher John Reuel Tolkien (1924) que Tolkien publicou seu primeiro livro, ao lado de E. V. Gordon: Sir Gawain & the Green Knight, baseado em lendas do folclore inglês. Sua filha caçula, Priscilla Anne Reuel Tolkien, nasceria dali a cinco anos.
Tolkien foi muito ligado a sociedades. Nas que participou, a literatura era o tema fundamental, algo que o ajudou na criação de suas obras, pois nestas sociedades encontrou seu primeiro público e encorajadores.
Em sua juventude, sua primeira sociedade foi a T.C.B.S. (Tea Club, Barrowian Society), formada por Tolkien e três amigos. Não era dedicada apenas a literatura, mas ela estava presente. A Primeira Guerra Mundial dissolveu o grupo, matando Rob Gilson, e algum tempo depois G. B. Smith. Os dois restantes, Christopher Wiseman (inspiração para o nome do filho de Tolkien) e Tolkien, foram amigos até o fim da vida. A frase a seguir é de G.B.Smith, pouco depois da morte de Rob Gilson[5]

A morte pode nos tornar repugnantes e indefesos como indivíduos, mas não pode acabar com os quatro imortais!
G.B.Smith

Anos depois, fundada por Tolkien, The Coalbiters se dedicava à literatura nórdica, muito apreciada por Tolkien, que incluía Beowulf e o Kalevala, por exemplo. Chamavam-se de Kolbitars, ou, "homens que chegam tão perto do fogo no inverno que mordem carvão", o que originou no nome Coalbiters (mordedores de carvão). Entre seus membros estavam R. M. Dawkins, C. T. Onions, G. E. K. Braunholz, John Fraser, Nevill Coghill, John Bryson, George Gordon, Bruce McFarlane e C. S. Lewis.
Outro grupo de que participava era chamado The Inklings, também dedicado à literatura, que se reunia no pub The Eagle and Child (em português A Águia e a Criança) que os integrantes chamavam O Pássaro e o Bebê (The Bird and Baby em inglês). Os Inklings incluíam C. S. Lewis e seu irmão H. W. Lewis, Charles Williams, Owen Barfield, Nevil Coghill, Gervase Mathew e John Wain.
Quando Tolkien conheceu C. S. Lewis, este era agnóstico, e Tolkien logo se empenhou para convertê-lo ao catolicismo romano. No entanto, Lewis preferiu o anglicanismo, movimento protestante cristão no qual foi educado. Tal fato se tornou a raiz de desentendimentos (não tão sérios) dos dois. Tolkien inclusive não apreciou muito a obra de seu amigo, As Crônicas de Nárnia, por esta ser demasiadamente alegórica. A religião no livro de Lewis é bem explícita, ao passo que nos de Tolkien ela é oculta em personagens, lugares e até atitudes. Apesar dos desentendimentos Tolkien e Lewis foram grandes amigos, amizade essa explorada no livro O Dom da Amizade: Tolkien e C. S. Lewis [6]. De fato, O Senhor dos Anéis provavelmente não existiria sem o incentivo de C. S. Lewis, que aliás foi o primeiro a ouvir a história, e As Crônicas de Nárnia também não existiriam não fosse a força de Tolkien.
Tolkien fez uma longa e ilustre carreira, em que, com certeza, seus livros foram os mais admirados e reconhecidos. Porém ele não se resumia a isso. Além de ser chamados por muitos fãs de "mestre", ou "professor", em 1972 Tolkien foi agraciado com o título de Comendador do Império Britânico (Ordem do Império Britânico) e com o Doutor Honoris Causa em Letras, pela Universidade de Oxford.
A idéia de seu primeiro grande sucesso, O Hobbit, surgiu em 1928, enquanto Tolkien examinava documentos de alunos que queriam ingressar na Universidade e Tolkien contou que:

Um dos alunos deixou uma das páginas em branco – possivelmente a melhor coisa que poderia ocorrer a um examinador – e eu escrevi nela: Em um buraco no chão vivia um hobbit, não sabia e não sei porquê.
Tolkien

Foi a partir desta frase que ele começou a escrever O Hobbit, somente dois anos depois, mas o abandonou no meio.
Tolkien emprestou o manuscrito incompleto para a Reverenda Madre de Cherwell Edge na época, quando esta estava doente, e ele foi visto por Susan Dagnall, uma bacharel de Oxford , que trabalhava para Allen & Unwin (comprada em 1990 pela Editora Harper Collins) e analisado depois por Rayner Unwin (Filho de Stanley Unwin, fundador da Allen & Unwin, na época com 10 anos de idade) que ficou maravilhado pela história. Dagnall ficou tão encantada com o material que encorajou Tolkien para que ele terminasse o livro, e em 1937 é publicada a primeira edição de O Hobbit.
A saga do hobbit Bilbo – um ser baixo, pacato, de pés peludos e grandes, que se aventura na Terra Média ao lado do mago Gandalf e mais treze anões – teve tanto sucesso que Tolkien foi sondado para novas aventuras. Tolkien oferece O Silmarillion, que ele considerava sua principal obra, mesmo que, hoje, não a mais conhecida. Stanley Unwin prefere não arriscar e não publica a obra. Mesmo depois da recusa, Tolkien concorda em continuar a saga dos hobbits e começa a dar forma a uma nova obra, que lhe consome doze anos de trabalho desde os primeiros rascunhos até a sua conclusão, mas que o tornaria um dos mais cultuados escritores de todos os tempos: O Senhor dos Anéis.
O elo para a nova aventura surge no Anel que Bilbo rouba de Gollum em O Hobbit. Os primeiros rascunhos da obra datam de 1937, mas devido ao seu perfeccionismo, que o impelia a ter de fazer vários rascunhos para cada uma de suas obras, foi somente em 1949 que O Senhor dos Anéis foi para as mãos de sua editora. Durante este longo tempo, Tolkien também escreveu Leaf by Niggle em que o autor se manifesta de forma autobiográfica, projetando-se em Niggle, suas dúvidas sobre o trabalho que estava escrevendo, "O Senhor dos Anéis", e sua relevância. Em princípio o texto foi recusado, pois a idéia de Tolkien era lançar dois volumes, sendo eles "O Silmarillion" e "O Senhor dos Anéis", já que ele os considerava interdependentes e indivisíveis. Entretanto o editor da Collins, uma outra editora, havia gostado da idéia e começou a encorajar Tolkien a publicar os livros pela editora Collins. Depois de grande atraso na publicação, Tolkien perde a paciência e desiste do acordo. Posteriormente, após algumas conversas com Rayner Unwin (já adulto e trabalhando na empresa do pai, Rayner foi um dos que recebiam os rascunhos de "O Senhor dos Anéis" de Tolkien ao longo de sua composição), a decisão da Allen & Unwin foi reconsiderada e, em 1954, foram publicados os dois primeiros volumes (A Sociedade do Anel e As Duas Torres). Em 1955 foi publicado o terceiro e último volume (O Retorno do Rei). A idéia original era lançar a obra toda num único volume, mas para baratear os custos de impressão, foi dividida em três volumes.
Esse livro consolidava então o que Tolkien chamava de Mundo Secundário, com novas normas, novos povos, uma realidade à parte: Arda, o cenário de uma das maiores obras literárias de todos os tempos. "Arda" é a Terra, povoada por seres fantásticos, como os Valar, os Maiar, e os mais conhecidos, hobbits, elfos, anões, trolls, orcs e cercada de mistérios e magia:

[Criei] um Mundo Secundário no qual sua mente pode entrar. Dentro dele, tudo o que ele relatar é "verdade": está de acordo com as leis daquele mundo. Portanto, acreditamos enquanto estamos, por assim dizer, do lado de dentro.
Tolkien [7]


Apesar dos ataques da crítica, o livro teve grande sucesso dos dois lados do Atlântico, mas seus livros só alcançaram a classe de cult nos anos 60, devido ao fato de sua obra ter se tornado mania entre os universitários dos Estados Unidos com a chegada de uma edição pirata norte-americana neste país.
O nome de Tolkien ganhou notoriedade mundial, fato este que provocava mais transtornos que prazer ao autor, pois visitantes excêntricos afluíam ao seu encontro: fãs norte-americanos telefonavam-lhe durante a madrugada sem se lembrar do fuso horário por exemplo. Tais fatos tiveram grande peso em sua decisão de se mudar para Bournemouth.Tolkien era um homem apaixonado por idiomas. Quando criança se encantava com nomes galeses que via nos caminhões de carvão. Com suas primas aprendeu rapidamente uma língua artificial e bem simples criadas pelas garotas, chamada Animálico, com base nos nomes de animais. Juntos criaram outra língua, uma mistura de vários outros idiomas. Chamava-se Nevbosh, traduzido como Novo Disparate. Mais tarde criou o Naffarin, mais complexa e baseada na língua de seu tutor padre Francis Morgan: o espanhol.
Tolkien, em dezembro de 1910, tornou-se aluno do curso de literatura clássica na Universidade de Oxford, onde obteve uma bolsa de estudos do Exeter College, mas desinteressou-se por este curso e começou a gastar mais tempo no estudos de filologia, sendo orientado por Joseph Wright, um dos grandes pesquisadores britânicos desta ciência e grande conhecedor do tronco lingüístico indo-europeu. Pediu transferência para a Honour School of English Language and Literature, onde teve um notável melhora devido ao seu interesse pela filologia germânica.
Desde criança já tinha em sua volta línguas clássicas como grego e o latim, e mais tarde com o espanhol. Sempre achou o italiano muito elegante e, é claro, o inglês e o anglo-saxão o fascinavam. O francês não o cativava tanto, apesar de ser (como ainda é) aclamada como uma belíssima língua. Quando se deparou com a língua finlandesa ele se encantou, e usou sua gramática, junto com a galesa, como base para as línguas que mais tarde apareceriam em seus livros. Línguas de gramática complexa e vasto vocabulário. Línguas que seriam estudadas a fundo por muitos de seus fãs: o Quenya, cujo exemplo máximo é expressado pelo poema Namárië, e o Sindarin, este último baseado no galês, as Línguas Élficas, todas movidas pelo som bonito (eufonia) e pela estética, como o "Repicar dos sinos" dizia ele. Foi baseado nestas línguas que Tolkien começou a desenvolver seu mundo. Para ele, primeiro vinha a palavra, depois a história. A composição para ele não era um passatempo (como foi 'acusado' na época), mas um trabalho filológico. Ele criou um mundo onde suas línguas pudessem ser faladas, e lendas para rodeá-las.
Tolkien, consciente da língua como um organismo mutável, totalmente relacionado com as histórias de um povo, afirmou certa vez que:

O Volapuque, Esperanto, o Ido, o Novial, são línguas mortas, mais mortas do que antigas línguas sem uso, porque seus inventores jamais criaram lendas para acompanhá-las.
Tolkien

Mais tarde afirmou num artigo sobre filólogo:

Meu conselho a todos que dispõem de tempo ou inclinação a se ocuparem com o movimento por uma língua internacional, seria: "Apoiem lealmente o Esperanto".
Tolkien

Criou várias outras línguas (como o Khûzdul e o Valarin), mas nenhuma tão elaborada quanto as duas élficas. Também desenvolveu alguns sistemas de escrita, as Angerthas (ou runas) e as Tengwar. Acreditava que uma língua bonita devia ter também um alfabeto elegante.
Além do inglês, Tolkien conhecia cerca de dezesseis outros idiomas (à exceção dos criados por ele mesmo) que eram os seguintes: grego antigo, latim, gótico, islandês antigo, sueco, norueguês, dinamarquês, anglo-saxão, médio inglês, alemão, neerlandês, francês, espanhol, italiano, galês e finlandês.
Quando O Hobbit foi traduzido para o islandês, Tolkien ficou encantado, porque, além de esta ser uma de suas línguas favoritas, ele achava que o livro combinaria muito com ela. Muitos nomes, como Gandalf, foram retirados do antigo islandês.[8]
Se por um lado Tolkien exerceu grande influência na era da informática, por outro, isso bate de frente com a visão nostálgica e radical do autor. Ele sempre foi avesso a trens, automóveis, televisão e comida congelada, a indústria em si[carece de fontes?]. Tolkien acreditava que essa dominação e controle que a tecnologia moderna exerce sobre o Homem, mesmo que usadas para o bem, “trazem sofrimento à criação” (referindo-se ao seu Mundo Secundário). Este ponto de vista foi criado devido a sua experiência como veterano da Primeira Guerra Mundial e pai de rapazes que lutaram na Segunda Guerra Mundial, e ele não alimentava mais a ilusão do papel benfazejo e salvador do desenvolvimento das tecnologias. Com esse pensamento, ele coloca o problema da tecnologia no coração de O Senhor dos Anéis. O Um Anel é o instrumento máximo do poder. Poder esse que até Gandalf preferiu não arriscar, deixando o fardo para Frodo. E cabe ao pequeno hobbit o dilema da saga: ter o poder não é possuir o Um Anel, e sim destruí-lo. Frodo deve então renunciar ao poder porque ele corrompe. Só assim ele será capaz de destruir Sauron. Mesmo assim, sua obra foi a inspiração que faltava para novos jogos de computados, para o cinema e a televisão.
Além de "O Hobbit" e "O Senhor dos Anéis", foram publicados Sir Gawain & The Green Knight (1925), Mestre Gil de Ham (1949), As Aventuras de Tom Bombadil (1963), Smith of Wootton Major (1967) e Sobre Histórias de Fadas (1965) entre outros (vide Obra de Tolkien). O escritor então se aposenta e junto de sua mulher se muda para Bournemouth. Com a morte de sua esposa em 19 de novembro de 1971, após 55 anos de casamento, Tolkien refugiou-se na solidão em um apartamento na Universidade de Oxford. Numa carta ao seu filho Christopher, John Ronald Reuel Tolkien escreveu, sobre sua mulher Edith Bratt:

[...]o cabelo dela era preto e sedoso, a pele clara, os olhos mais brilhantes do que os que vocês viram, e sabia cantar... e dançar. Mas a história estragou-se, e eu fiquei para trás, e não posso suplicar perante o inexorável Mandos.[...].
Tolkien

No texto, Tolkien decide que no epitáfio de Edith estaria escrito Lúthien. Lúthien é uma personagem de "O Silmarillion" inspirada na esposa de Tolkien, como afirma o trecho da mesma carta:

É breve e simples [o epitáfio], a não ser por Lúthien, que tem para mim mais significado do que uma imensidão de palavras, pois ela era (e sabia que era) a minha Lúthien [...] Nunca chamei Edith de Lúthien, mas foi ela a fonte da história que, a seu tempo, se tornou parte de O Silmarillion.
Tolkien

Lúthien era elfa, imortal, mas se apaixona por um mortal, Beren. Ela então desiste de sua imortalidade. Ambos enfrentam muito para ficar juntos e, quando ele morre, Lúthien vai até os Palácios de Mandos, o guardião das Casas dos Mortos. Beren a aguardava nos Palácios, e ela canta diante de Mandos que, então, se comove, a única vez em toda sua existência, e permite que ambos voltem, como mortais. E assim foi. No túmulo, abaixo do nome Edith Tolkien está escrito Lúthien, que, nas histórias, é a mais bela das elfas, a mais bela dos Filhos de Ilúvatar. A história dos dois está contada na Balada de Leithian.
Em 1972, J. R. R. Tolkien recebeu o Doutorado Honorário em Letras da Universidade de Oxford, e conseguiu seu último e mais importante título: a Ordem do Império Britânico pela Rainha Elizabeth, uma das maiores honras britânicas. Era agora Sir John Ronald Reuel Tolkien.
No dia 28 de agosto de 1973 Tolkien sentiu-se mal durante uma festa, e na manhã do outro dia foi internado, com úlcera e hemorragia. No sábado descobriu-se uma infecção no peito.
Aos 81 anos de idade, então, nas primeiras horas do domingo de 2 de setembro de 1973, J. R. R. Tolkien morre na Inglaterra. Enterrado junto com a esposa, no Cemitério de Wolvercote, no túmulo feito de granito da Cornualha, abaixo do seu nome há a inscrição Beren.
O obituário escrito ao jornal The Sunday Times diz:

Dois de setembro de 1973, Londres. J.R.R. Tolkien, lingüista, estudioso e autor de sucesso, faleceu hoje em Bournemouth. Ele tinha oitenta e um anos...
The Sunday Times

Após sua morte, seu filho Christopher editou e publicou "O Silmarillion" (em 1977), além de nos anos 80 e 90 lançar a série The History Of Middle-Earth (A História da Terra-Média), uma gigantesca coletânea dividida em doze volumes, e Unfinished Tales of Númenor and Middle-Earth (Contos Inacabados)
Em 1992, ano em que Tolkien completaria 100 anos, duas árvores foram plantadas em seu tributo em Oxford pela Tolkien Society e pela Mythopoeic Society, grupos de leitores e estudiosos de sua obra. Essas duas árvores fazem alusão às Duas Árvores de Valinor, que davam luz a Valinor nos Dias Antigos.
Apesar de ter dado início em 1937 com O Hobbit, o livro infanto-juvenil que fez tanto barulho quanto Harry Potter em sua época, foi somente após o lançamento da trilogia de "O Senhor dos Anéis" (1954-1955) que Tolkien passou a ser cultuado por milhões de fãs. Em 1996, uma pesquisa feita pela livraria londrina Waterstone's, que conta com mais de 200 lojas em toda Grã-Bretanha, em parceria com um canal de TV britânico, entre cerca de 25.000 leitores, coroou O Senhor dos Anéis como o melhor livro do século e O Hobbit entre os 20 melhores. Uma outra pesquisa mais recente, datada de 2003, feita pela BBC, perguntando às pessoas qual o livro favorito delas, "O Senhor dos Anéis" ficou em primeiro, e "O Hobbit" em 25°. São mais de 50 milhões de exemplares vendidos em vários países, traduzido para 34 idiomas, juntamente com legiões de fãs que se dedicam a ler e estudar a obra do autor.
O mundo artístico também foi muito influenciado por Tolkien. Na música (como a banda Blind Guardian e até na banda Led Zeppelin), o RPG, liderado pelo D&D, que guarda muito da obra Tolkieniana, o cinema (dirigidos por Peter Jackson, os três filmes ganharam dezessete Óscares), os desenhos animados, a literatura e até mesmo a Internet, com milhares de websites dedicados a sua obra renderam-se ao legado deixado por este escritor freqüentemente aclamado como o maior autor do século XX em pesquisas de opinião.
Ao contrário de muitos escritores que contaram mais com a sorte do que com um respaldo acadêmico para a criação de suas obras, John Ronald Reuel Tolkien foi membro da diretoria do New English Dictionary (1918-1920), professor de Língua Inglesa na Universidade de Leeds, cátedra Rawlinson & Bosworth, posto ligado à Faculdade Pembroke (em Oxford) (1920-1925), professor de anglo-saxão (inglês arcaico) em Oxford (1925-1945) e professor de Língua e Literatura Inglesa em Merton (1945-1959), o que caracteriza um jeito próprio de lidar com os livros e a mitologia sempre presente em seus livros.
Mesmo com o sucesso de "O Senhor dos Anéis", Tolkien só virou celebridade nos anos 60. Nessa época os fãs do autor se reuniam pelos campus das universidades com o único objetivo de discutir sua obra.
Estes fãs tiveram a mesma importância que os trekkers em Star Trek, os "star warriors" em Star Wars e os "excers" em Arquivo X para tornar a obra de Tolkien conhecida. Desde os encontros da primeira sociedade Tolkien, que se comunicava através de frases em cartazes no metrô de Nova York, a tolkienmania só cresceu e continua a influenciar muita gente. No auge da contracultura, a obra era considerada uma espécie de bíblia da Sociedade Alternativa. Com broches como "Frodo Vive" e "Gandalf para Presidente", os fãs se reuniam para celebrar Tolkien. O público nessa época era composto, quase sempre, por geeks da computação e hippies. De certa maneira, esse público buscava justamente o que Tolkien queria: uma nova realidade (mas não a mesma visão dessa nova realidade).
A criação de mundos complexos como a Terra-Média também deram uma arejada à literatura ficcional, além de inaugurar um novo gênero literário, a literatura fantástica, algo de que Tolkien sentia falta na literatura. Muitos autores também criaram seus mundos próprios e essa realidade virtual criada por Tolkien foi o elemento-chave para a ficção científica de Duna (de Frank Herbert), para a fantasia de A Cor da Magia (de Terry Pratchett). Talvez até para o universo de Harry Potter de J. K. Rowling, tenha servido de base, apesar de Rowling gostar muito da obra tolkieniana, ter declarado:

Penso que, se deixarmos de lado o fato de que os livros falam de dragões, varinhas mágicas e magos, os livros de Harry Potter são muito diferentes, especialmente no tom. Tolkien criou toda uma mitologia. Não penso que alguém possa dizer que eu tenha feito isso.
J.K.Rowling [9]

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Além disso, o autor David Colbert escreveu em seu livro "O Mundo Mágico do Senhor dos Anéis":

Muitas pessoas tentam comparar J. R. R. Tolkien e J. K. Rowling só porque ambos contam histórias sobre mundos imaginários habitados por magos. Não há muita coisa semelhante entre suas histórias.
D.Colbert

Não se pode deixar de citar também uma obra que é muitíssimo parecida com a de Tolkien: Eragon, de Christopher Paolini. Nela, os elfos são ainda criaturas belas e os anões os mineradores rabugentos também.
Muitas outras áreas sucumbiram ao poder dos Anéis. Em 1974, Gary Cygax e Dave Anerson arrumaram uma maneira de interagir com esta realidade e criaram o Role-Playing Game (RPG) Dungeons & Dragons, um jogo de personificações com temas fantásticos, claramente inspirados na Terra-Média de Tolkien. Com o RPG foi possível se aventurar no universo de orcs, anões, elfos, dragões e até os hobbits, os Halflings do D&D, que mantêm muitas características dos Hobbits com leves alterações (inclusive o próprio Tolkien usava o nome halfling para os seus hobbits). O RPG serviu de estímulo para o público explorar e conhecer novos mundos. A própria Terra-Média chegou a ter seu RPG, o MERP (Middle-Earth Role Playing), em 1982, só que o complexo sistema de regras e os freqüentes equívocos em relação à trama atrapalharam sua difusão, e o MERP não decolou.
Do papel para o computador foi um pulo. Na década de 70, um hacker fã de Tolkien deu uma ajuda ao programador do arcaico RPG Adventure. O jogo foi transformado, ganhou o nome de Zork e virou hit entre os usuários da Arpanet (embrião da Internet) porque estava cheio de referências ao mundo de Tolkien. Nos primórdios da rede, essas realidades virtuais ganharam uma versão em texto, batizadas de MUD (Multi-User Dungeon/Dimension, que em português soa algo do gênero Dimensão Múltipla de Usuários). Hoje, graças aos avanços da tecnologia, os MUD caíram em desuso e o que é sucesso são jogos multiplayer como EverQuest, Última Online, Asheron’s Call, Warcraft e Kingdom Under Fire. Todos têm em comum cenários fantásticos e referências às obras de Tolkien. A Internet teve papel importante na propagação dos trabalhos do autor. Através dela foi possível reunir fãs do mundo inteiro, que demonstram sua admiração e discutem a política, sociedade, as línguas, a biologia e a história da Terra-Média. Há milhares de sites dedicados aos trabalhos de Tolkien que trazem ensaios, poemas, fan-fictions (contos de ficção escritos por fãs), sátiras, críticas, notícias, grupos de estudos, de discussão, fóruns e, é claro, humor (vide Ligações externas).
Ao contrário dos trekkers e dos “star warriors” que aprovam e incentivam as seqüências das obras originais em livros, filmes, seriados, produtos e HQs, os fãs de Tolkien preferem manter seu próprio ponto de vista sobre a obra. Com uma visão muito pessoal e particular da saga de Frodo, os fãs não se arriscam a tocar na Terra-Média. E esse é um dos motivos que impediram uma proliferação ainda maior do legado do autor. A única exceção talvez seja o livro The Black Book of Arda, escrito por duas jovens russas no início dos anos 90, que recontavam os acontecimentos de O Silmarillion, só que do ponto de vista dos vilões.
A influência de Tolkien também pode ser percebida nas mais diversas formas de artes. Pintores como John Howe, Roger Garland, Ted Nasmith, Alan Lee, Tim Kirk e os irmãos Hildebrandt entre outros figuram em enciclopédias ilustradas e centenas de galerias de imagens na Internet. Eles retratam com primazia várias passagens dos livros. A obra do autor também aparece nas músicas de bandas como Led Zeppelin, Blind Guardian, a banda sueca Za Frûmi’s (que compôs uma música com uma versão modificada do idioma orc) entre várias outras influenciadas.
O cinema e a TV não poderiam ficar de fora, o desenho animado Caverna do Dragão e o filme Dungeons & Dragons (ambos baseado no RPG D&D) são claramente influenciados por Tolkien. Podem-se citar outras produções cinematográficas como O Cristal Encantado (1982), A História Sem Fim (1984), Labirinto (1986), A Lenda (1986), Willow – Na Terra da Magia (1988) e Coração de Dragão (1996).
Em 1978, o animador britânico Ralph Bakshi (o mesmo de Super Mouse e Gato Felix) tentou adaptar O Senhor dos Anéis para o cinema num longa-metragem de animação de duas horas. Mas o roteiro era fraco e mesmo usando uma técnica de animação interessante (a rotoscopia, onde os movimentos humanos são sobrepostos pelo desenho) a produção não agradou e parece terminar em algum ponto no meio de As Duas Torres. Outras duas obras de Tolkien viraram longas animados para a TV inglesa: O Hobbit (em 1978) e O Retorno do Rei (1980), ambas criadas para especiais de TV e dirigidas por Jules Bass, o mesmo produtor de Thundercats e Silverhawks e co-diretor do longa metragem Rudolph, a rena do Nariz Vermelho. Tolkien também marcou presença nas HQs. Há influência dele em Bone, a HQ fantástica de Jeff Smith e na megassérie Elfquest, que já tem mais de vinte anos de publicação e conta a história de um mundo recheado de elfos. Também existe Lodoss, uma série criada por fãs-japoneses de RPG, que durante anos, anotaram suas aventuras e transformaram em duas sagas animadas. A primeira é The Record of Lodoss War (de 1991) e a mais recente saga chama-se Chronicles of the Heroic Knight (de 1999), ambas trazem um mundo mágico de deuses, dragões, demônios, magos e guerreiros lutam pelo poder.
Com seus tentáculos se espalhando por todos os lugares, no início do século XXI a saga dos Anéis chega ao cinema. Graças a Peter Jackson, um antigo fã, isso se tornou realidade, e a realidade dos três filmes produzidos simultaneamente (divididos do mesmo modo que os livros, lançados em 2001, 2002 e 2003), rendeu 17 Oscar à série, 4 ao primeiro, 2 ao segundo e 11 concedidos ao terceiro, igualando-o aos recordes de Titanic e Ben-hur.