segunda-feira, 31 de março de 2008

J.K. Rowling - a criadora de Harry Potter


Joanne Rowling nasceu em Chipping Sodbury, Gloucestershire, em 31 de Julho de 1965, mas foi com o nome de J.K. Rowling que ela se tornou internacionalmente famosa em 1997 com o lançamento de Harry Potter e a Pedra Filosofal, primeiro livro da série de sete que se tornou uma febre mundial.

J.K. se formou em Francês na Universidade de Exeter, e tornou-se professora em 1987. Em 1990, quando completou 25 anos, o personagem que mudaria sua vida, Harry Potter, surgiu em sua cabeça pela primeira vez. Ela estava dentro de um trem na estação Kings Cross, em Manchester. O trem estava com problemas mecânicos, e a viagem acabou atrasando quatro horas.

"Harry estava lá. Os alunos do castelo de Hogwarts estavam lá. A cicatriz de Harry estava lá. Foi muito estranho. Era como se me dessem uma pequena informação, e eu tivesse que correr atrás do resto". É claro que Potter foi o primeiro personagem a surgir: "Harry veio primeiro. Não sabia que era um bruxo, mas como ele não sabia? E, o que é muito estranho, ele tinha aquela marca na testa, mas eu ainda não sabia o que aquilo significava" - explica a autora.

Em 1991, quando estava em um pub, ela pensou como esportes podem unir as pessoas, e criou o quadribol. "Eu me diverti muito criando as regras. Ainda tenho o caderno em que escrevi tudo e fiz os diagramas". Um dia, ela viu num jornal que estavam precisando de professores de inglês em Portugal. Após ter sido aprovada para o cargo, ela foi para a cidade do Porto, onde lecionou seu idioma para pessoas entre 8 e 62 anos. Ela não teve dificuldade em se adaptar ao local, e aproveitava o tempo livre antes das aulas noturnas para colocar no computador tudo que vinha à sua cabeça relacionado a Harry Potter. Foi no Porto também que a escritora conheceu o jornalista português, Jorge Arantes, que é o pai da sua filha Jessica Rowling Arantes, nascida em 1993.

Em 1996, Rowling voltou à faculdade para poder receber a qualificação de professora. Enquanto isso, ela digitava numa velha máquina de escrever as 90 mil palavras de Pedra Filosofal e lecionava francês em um colégio local. Em 1997, após ter sido rejeitado por uma dezena de editoras, a Christopher Little Literary Agency aceitou publicá-lo e o ofereceu à editora Bloomsbury. Porém a editora sugeriu a Joanne que usasse iniciais na capa dos livros de Harry Potter - pensando que alguns rapazes poderiam ter preconceitos em comprar um livro escrito por uma mulher. Como tinha apenas um nome próprio, ela escolheu para segundo nome o nome da sua avó favorita, Kathleen.

Em fevereiro de 2004, Rowling estava listada pela revista Forbes como detentora de uma fortuna de 576 milhões de libras esterlinas, o que faz dela uma bilionária e a primeira pessoa na história que se tornou bilionária por escrever livros. É a mulher mais rica do Reino Unido.

De lá para cá, Rowling escreveu um sucesso atrás do outro, todos ligados a série Harry Potter. Em 16 de julho de 2005 foi lançado o sexto livro da série, com o nome Harry Potter and the Half-Blood Prince. ("Harry Potter e o Enigma do Príncipe"), que dividiu opiniões sobre alguns personagens e levantou a grande questão: será que Rowling poderá matar seu protagonista? A resposta chegará em 21 de julho desse ano, com o lançamento do sétimo e último livro da série, Harry Potter and the Deathly Hallows. A versão brasileira intitulada "Harry Potter e as Relíquias da Morte" chegará às livrarias em 10 de novembro.

segunda-feira, 24 de março de 2008

A PEQUENA SEREIA


A Pequena Sereia era a filha caçula do rei Tritão, era uma sereia diferente das outras cinco irmãs. Era muito quieta, não era difícil vê-la distante e pensativa.
Desde os dez anos, a Pequena Sereia guardava uma estátua de um jovem príncipe que havia encontrado num navio naufragado. Passava às vezes horas contemplando a estátua, que aguçava ainda mais sua vontade de conhecer o mundo da superfície. Porém esse seu desejo só poderia ser realizado quando completasse quinze anos, nessa idade é dada a permissão para as sereias nadarem até a superfície do mar.
Para a Pequena Sereia esse dia especial parecia nunca chegar. Ela acompanhava a cada ano, os quinze anos de cada uma das suas irmãs, ansiosa para que o seu dia chegasse em breve também, e escutava atenta o relato de cada uma delas sobre tudo aquilo que viram.
As irmãs contavam sobre os barulhos da cidade, as luzes, o céu, os pássaros, sobre as pessoas, animais, eram tantas as novidades que só aumentava o desejo da Pequena Sereia de conhecer aquele mundo.
A Pequena Sereia queria ver as cores douradas que surgiam no céu, quando o sol de escondia no horizonte. A chuva, com as nuvens cor de chumbo. Conhecer o arco-íris, as flores, as montanhas, as plantas.
Às vezes as cinco irmãs subiam juntas à superfície para passear, e a Pequena sereia ficava triste em seu quarto, no castelo, sentia uma enorme angústia e uma coisa estranha, parecia ter vontade de chorar, embora as sereias não chorem, pois não têm lágrimas.
Até que o dia tão esperado chegou, o coração da Pequena Sereia saltitava de felicidade. Recebeu de presente da sua avó um colar de pérolas, símbolo da realeza.
A pequena sereia chegou à superfície na hora do pôr–do-sol. O céu estava dourado com nuvens rosadas. Ela ficou maravilhada com o que via.
Ela avistou um grande navio com três mastros e nadou até ele. O céu escureceu e no navio foram acesas centenas de lanternas coloridas. A sereiazinha nadou contornando o navio e, pela escotilha do salão viu pessoas alegres, dançando. Um rapaz em especial, chamou-lhe atenção.
Passadas algumas horas, o vento começou a soprar forte. A lua e as estrelas sumiram do céu e começaram a surgir trovões e relâmpagos.
O mar estava revolto, ondas gigantescas atacavam o navio. Os marujos assustados, retiraram as velas do navio. As pessoas gritavam assustadas. O navio balançava muito, até que uma onda gigantesca o tombou para o lado. A escuridão foi total.
Um raio iluminou o céu e a Pequena Sereia viu pessoas gritando e tentando se salvar nadando.
De repente a sereiazinha viu o príncipe. Ele estava se afogando. Ela sentia que tinha que ajudá-lo. Ela nadou entre os destroços do navio e o alcançou.
O jovem príncipe estava desmaiado. Ela segurou firmemente, mantendo a cabeça dele para fora da água, e flutuou com ele até a tempestade passar.
Ao raiar do sol, a sereiazinha verificou que o príncipe respirava tranqüilamente. Ela ficou aliviada em ver que ele estava bem, ficou tão contente que o beijou. Nadou com ele até uma praia, o dentou na areia e escondeu-se atrás das rochas.
Ela viu que existia algumas casinhas por perto, certamente alguém o encontraria.
Logo uma jovem apareceu na praia e foi caminhando na direção do rapaz. O , que até então, estava desmaiado acordou e sorriu para a moça. A moça correu para buscar ajuda e em pouco tempo o príncipe foi levado ao vilarejo.
A sereiazinha ficou aliviada por ter salvado o jovem, mas ficou triste pois temia não vê-lo novamente.
A Pequena Sereia voltou para o seu castelo no fundo do mar. As irmãs a encontraram triste e quieta. Após longa insistência das irmãs, a sereiazinha contou-lhes toda a sua aventura.
Uma das irmãs sabia quem era o príncipe e sabia que ele morava em um castelo à beira-mar.
As seis sereias nadaram até lá. Esconderam-se atrás de uns rochedos, esperaram até que viram o príncipe e viram que ele estava bem.
A pequena sereia pensava muito no jovem príncipe. Ela daria sua vida para ser humana e encontrar-se com o príncipe nem que fosse só por um dia.
Seu pai, o rei Tritão estava preocupado com a filha, nem as festas no palácio alegravam a jovem sereia. Ela nem cantava mais nas festas, todos adoravam ouvi-la cantar, sua voz era linda.
Numa noite, a Pequena Sereia tomou uma decisão: foi procurar a feiticeira do mar.
A feiticeira é uma bruxa, mora no meio dos redemoinhos, cercada de plantas cheias de espinhos e animais peçonhento e perigosos.
A sereiazinha acreditava que a única pessoa capaz de ajudá-la a transformar-se em humana, seria a feiticeira.
A feiticeira concordou em lhe dar duas pernas, mas a sereiazinha só se tornaria humana se o príncipe se apaixonasse e casasse com ela. Avisou que a sereiazinha sentiria terríveis dores nas pernas par ao resto da vida e nunca mais poderia voltas ao fundo do mar. Caso o príncipe não se apaixonasse por ela e casasse com outra moça, depois da noite do casamento, o primeiro raio de sol transformaria a Pequena Sereia em espuma.
A sereiazinha ficou assustada, mas aceitou correr o risco, pois queria estar com o seu amado.
Em troca dos serviços da feiticeira, a jovem lhe daria a sua voz.
Mesmo assim, a sereiazinha aceitou a proposta, estava decidida a tentar.
A feiticeira deu-lhe um frasco contendo a poção que lhe daria as pernas .Em seguida roubou-lhe a voz.
A sereiazinha não se despediu de ninguém, nadou em direção ao palácio do príncipe. Foi então, que ela tomou a poção dada pela feiticeira. Imediatamente sentiu terríveis dores como se punhais lhe rasgassem a cauda.
A dor foi tamanha que a jovem não agüentou e desmaiou.
Quando amanheceu, a princesa acordou, na praia, ao seu lado estava o príncipe, olhando-a curioso e preocupado.
A sereiazinha percebeu que estava sem roupa, e possuía duas pernas no lugar de sua cauda. Cobriu-se então com seus longos cabelos.
O príncipe quis saber seu nome e o que acontecera. Porém, a jovem não conseguia falar, não tinha mais sua voz.
O príncipe a levou para o palácio, onde foi cuidada e alimentada. A sereiazinha passou a viver feliz naquele lugar ao lado do príncipe. Sofria terríveis dores sempre que andava, era como se algo furasse seus pés. Mas nada era superior a sua felicidade em estar com o seu amado.
Cada dia que passava, o príncipe gostava mais da pequena sereia, As pessoas do palácio também se encantavam com a pequena sereia. Porém o coração do príncipe e seus pensamentos pertenciam à jovem que o encontrara na praia, ele achava que ela o havia salvo.
Um dia a pequena sereia descobriu que o rei planejava casar o príncipe com a filha do rei vizinho. Eles fariam uma viagem de navio para conhecer a futura noiva.
A pequena sereia ficou muito triste, se o príncipe se casasse com outra ela morreria. Ficou cheia de esperança quando o jovem príncipe lhe confidenciou que nãos e casaria com a jovem escolhida pelo seu pai, pois já amava outra moça.
A sereiazinha acompanhou a família real na viagem.
Na hora em que conheceu a futura noiva, o príncipe ficou encantado, era a mesma moça da praia.
A pequena sereia viu que o príncipe estava apaixonado. Naquela mesma noite ele casou-se com a jovem princesa, a moça da praia.
Enquanto todos festejavam, a princesa sofria de tristeza. Foi então para o convés observar o mar. Nesse momento ela viu suas irmãs, todas de cabelos curtos.
Deram seus cabelos à feiticeira em troca de um punhal mágico. A Pequena Sereia precisaria matar seu amado com aquele punhal, antes do amanhecer, assim, poderia voltar a ser sereia e viver no fundo do mar.
A sereiazinha muito triste pegou o punhal, foi até o quarto do príncipe e vendo-o dormindo tranqüilo ao lado da sua esposa, saiu correndo dali.
A sereiazinha tinha um coração bom, e seu amor era verdadeiro, não poderia jamais matar o seu amado. Sendo assim, ela se dirigiu ao convés do navio, já estava amanhecendo. A sereiazinha, então, atirou-se no mar, no mesmo instante o primeiro raio de sol surgiu no horizonte, e assim o feitiço se realizou, a Pequena Sereia virou espuma branca do mar.

A BELA E A FERA


Lançado originalmente em 1991, A BELA E A FERA tornou-se um campeão de bilheteria (o primeiro longa de animação a ultrapassar a barreira dos US$100 milhões de dólares de faturamento no seu lançamento inicial), um favorito junto aos espectadores de todo o mundo e um marco importante na história da arte da animação.

O filme foi o primeiro e único longa-metragem de animação a receber uma indicação para o Oscar® de Melhor Filme da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood e a vencer um Globo de Ouro de Melhor Comédia/Musical.
No total, o filme recebeu seis indicações ao Oscar® de 1992, vencendo as estatuetas de Melhor Canção (“Beauty and the Beast”) e de Melhor Trilha Original (composta por Alan Menken). Recebeu ainda outros prêmios da indústria fonográfica, vencendo dois Grammys.

À época de seu lançamento original, A BELA E A FERA encantou os críticos e teve um papel fundamental no renascimento do interesse pelo gênero musical. Além disso, o filme também ajudou a ressuscitar os musicais da Broadway, com a estréia de sua montagem teatral em 1994. O musical da Broadway, que incluía nova canções do compositor Alan Menken (com letras adicionais de Tim Rice), continua em cartaz até hoje, após mais de 3.000 récitas, tornando-se o 10o musical há mais tempo em cartaz na história da Broadway. O espetáculo foi indicado a nove Tonys (tendo vencido o prêmio na categoria de Melhor Figurino) e já foi apresentado em turnês por todo os Estados Unidos e em países como a Inglaterra, a Alemanha, a Espanha e o Japão.

A BELA E A FERA continua sendo até hoje uma das histórias românticas mais populares que o mundo já conheceu, um material rico que serviu de inspiração para o 30o longa-metragem de animação dos estúdios de Walt Disney. Esta fábula clássica sobre uma bela jovem e seu encontro com uma fera encantada sempre fascinou e intrigou os autores, os cineastas e as platéias. Graças ao talento e à imaginação dos artistas Disney, à sua inspirada partitura musical composta por dois vencedores do Oscar® e à contribuição de um elenco de dubladores de grande talento, esta fantasia clássica assumiu uma dimensão nova e emocionante, unicamente possível através da magia da animação.

Passado numa pequena aldeia francesa no final do século XVIII, A BELA E A FERA segue as incríveis aventuras de Bela, uma jovem atraente e inteligente que foge da rotina tediosa de sua vida provincial – e dos incansáveis galanteios de seu belo, mas brutal pretendente, Gastão – através dos livros. Quando seu pai, um inventor, vai dar no castelo de uma fera horrenda e é feito prisioneiro, Bela chega para salvá-lo e se oferece para assumir o lugar do pai. Com a ajuda dos empregados encantados do castelo – um bule de chá, um candelabro e um relógio, entre outros – ela logo passar a ver que por trás da aparência assustadora da Fera se esconde o coração e a alma de um príncipe humano. Enquanto isso, consumido pela rejeição e pelo ciúme, Gastão demonstra ter o coração de um monstro e lidera uma turba enfurecida até o castelo para a cena climática do filme.

A BELA E A FERA foi a quinta fábula clássica a ser adaptada pelos estúdios Disney na forma de um longa de animação. A tradição teve início em 1937, com Branca de Neve e os Sete Anões (Snow White and the Seven Dwarfs), baseado no famoso conto de fadas dos irmãos Grimm. Na década de 50, Walt Disney e seus animadores transformaram em grandes sucessos das telas dois clássicos franceses do escritor Charles Perrault – Cinderela (Cinderella, 1950) e A Bela Adormecida (Sleeping Beauty, 1959). Outro autor famoso de fábulas infantis, Hans Christian Andersen, forneceu a inspiração para A Pequena Sereia (The Little Mermaid), o lançamento Disney de 1989.

Transformar A BELA E A FERA num longa de animação Disney foi um enorme desafio que consumiu mais de três anos e meio de trabalho de quase 600 animadores, artistas e técnicos, sem falar em quase um milhão de desenhos e 226.000 folhas de acetato pintadas individualmente. À frente da equipe estavam o produtor Don Hahn, um veterano há 25 anos na Disney, e dois talentosos jovens diretores, Gary Trousdale e Kirk Wise, que fizeram sua estréia diretorial no filme. Este mesmo trio de cineastas reeditou sua parceria na criação de O Corcunda de Notre Dame (The Hunchback of Notre Dame, 1996) e Atlantis – O Reino Perdido (The Lost Empire, 2001). Dez supervisores de animação ficaram encarregados de dar vida a personagens específicos, com a ajuda de um grupo de talentosos animadores de personagem, arte-finalistas e outros artistas. Os animadores da divisão Disney baseada nos estúdios Disney-MGM de Lake Buena Vista, na Flórida, também contribuíram para a produção.

sábado, 22 de março de 2008

Ultraman


Ultramen são conhecidos na terra e no universo por serem os guardiões universais e por levarem uma sova daquelas e ganharem na cagada no final.

Os ultramen são conhecidos também por serem alguns dos primeiros filhos de Chuck Norris e Dercy Gonçalves. Dercy, a mãe deles, sempre achava que eles eram meio veados, por causa que não sabiam lutar e só queriam saber de paz. Um dia, quando Chuck Norris estava treinando ele sem querer explodiu o sol e o planeta dos ultras ficou no maior apagão.

Então para compensar a perda do sol, um dos ultras pediu a Chuck que ele arrancasse um de seus fios de pelo (só Chuck Norris e Deus podem arrancar o pelo do Chuck Norris) e assim feito, Chuck entregou o fio ao Ultra.

Com isso, Ultra construiu um sol artificial e colocou o fio de pelo do Chuck Norris em seu centro e assim o acionou. Depois de algum tempo, os ultras ganharam poderes como voar, lançar raios, levantar pesos inimagináveis, comer maria-mole e matar monstros gigantes.

Então eles estavam se achando os seres mais poderosos do universo e tentaram depor Chuck Norris, mas como Chuck Norris era poderoso pra dedeu, os ultras perderam em 10 minutos. Diante disso, Chuck Norris deu uns porro nos ultras e para eles serem perdoados teriam que fazer uma coisa: defender todo o universo de monstros espaciais (que são filhos imperfeitos de Chuck Norris e Dercy Gonçalves) até o fim do universo e foram prometido a eles que iriam a uma dimensão aonde Deus, Chuck Norris, Dercy Gonçalves, Zidane e Hebe Camargo ficariam eternamente após o fim do universo. Assim, começou uma cruzada (e que cruzada) contra o mal.

sexta-feira, 21 de março de 2008


Clive Staples Lewis (1898-1963) foi um homem intelectualmente incansável. Seu amigo Owen Barfield dizia que existiam três Lewis diferentes: o respeitável crítico e professor de Oxford, o autor de ficção-científica e livros para crianças, e o escritor popular e pensador cristão. Realmente Lewis atuou em muitos campos, mas seu maior sucesso de público e de crítica foi, sem dúvida, As Crônicas de Nárnia, publicadas em sete volumes entre 1950 e 1956.

Em O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa (The Lion, the Witch and the Wardrobe), primeiro volume da série, quatro crianças vão viver numa nova casa. Lá encontram um guarda-roupa que é na verdade um portal mágico para o mundo de Nárnia, uma terra povoada por animais falantes e outros seres fantásticos. O lugar é dominado por uma feiticeira e é inverno todo o tempo, mas uma profecia indica que tudo mudará quando quatro reis e rainhas sentarem nos quatro tronos do castelo de Cair Paravel. A feiticeira tenta matar as crianças para impedir a volta do verdadeiro soberano de Narnia, o magnífico leão Aslan. As aventuras sucedem-se, as crianças crescem e tornam-se adultos, mas quando retornam para o mundo real ainda são crianças, pois a passagem do tempo não é igual nos dois universos.
As novas edições de As Crônicas de Nárnia trazem os livros numa ordem diferente da que foi escrita por Lewis, e O Sobrinho do Mago (The Magician's Nephew) é geralmente a primeira história, porque explica a origem do armário mágico e narra a criação de Nárnia (na verdade, O Sobrinho do Mago foi o sexto livro da série original). As crianças Digory Kirke e Polly Plummer flagram o tio de Digory em plenos experimentos mágicos. Acabam usando anéis que os tranportam ao mundo de Charn, congelado no tempo, onde despertam a malvada rainha Jadis, que os segue até outro mundo, Nárnia. Lá ela revela ser uma feiticeira (a mesma de O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa) e o leão Aslan tem que entrar em cena para controlar a situação. No final, Digory volta para o mundo real com uma maçã mágica que curará a doença de sua mãe. Ele planta o caroço da maçã no quintal e, anos depois, quando Digory já é um velho professor, um raio derruba a macieira e a sua madeira é usada para construir um guarda-roupas. Sim, o mesmo da história anterior.
Os volumes seguintes contam várias outras aventuras nas terras de Nárnia, misturando personagens do mundo real - as crianças do primeiro episódio, que agora são reis e rainhas - com um vasto elenco de narnianos. Pela ordem atual de publicação, seguem-se O Cavalo e Seu Menino (The Horse and His Boy), Príncipe Caspian (Prince Caspian), A Viagem do Peregrino da Alvorada (The Voyage of the Dawn Treader), A Cadeira de Prata (The Silver Chair) e A Última Batalha (The Last Battle).
As Crônicas de Nárnia são, teoricamente, livros para crianças, mas muitos adultos se encantam com as fábulas narnianas. Talvez porque por trás delas esteja uma base com séculos de história, nada menos que a Bíblia dos cristãos. Lewis, religioso fervoroso, usou a série (particularmente O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa e O Sobrinho do Mago) para apresentar de forma palatável às crianças alguns episódios bíblicos. Felizmente, conseguiu dar uma roupagem atraente ao conjunto e, o mais importante, não ficou preso às tramas bíblicas em todos os livros. Mas a catequese subliminar aparece com força em muitos deles.
O leão Aslan surge sempre como uma figura sagrada. Em O Sobrinho do Mago, temos um Gênesis narniano, a descrição de como o mundo de Nárnia foi criado, com Aslan no papel de criador. O paralelo com o Gênesis cristão é óbvio, ainda que as correspondências alegóricas não sejam exatamente as mesmas. Em vez de criar a luz e depois a terra, como na Bíblia, em Nárnia o solo precede a luz, por exemplo. Mas ainda que a ordem seja diferente, os resultados são os mesmos, com a criação dos animais a partir da terra e o sopro de vida que os anima saindo da boca do leão. E neste paraíso narniano, as crianças Digory e Polly são ao mesmo tempo espectadores (a narrativa é feita a partir do seu ponto de vista) e participantes (Digory é explicitamente chamado de "filho de Adão" por Aslan). Não poderia faltar, é claro, a famosa maçã, que em O Sobrinho do Mago serve de ponto de partida (semente / árvore / armário) para a abertura de Nárnia a outros personagens.
As referências bíblicas são inúmeras e podem ser encontradas em todos os livros da série (existe mesmo uma teoria afirmando que cada uma das histórias seria um estudo sobre um dos sete pecados capitais). Em O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa, a ação passa do Velho Testamento (Gênesis) para o Novo Testamento, com Aslan no papel principal de salvador de Nárnia. Como Jesus Cristo, ele tem poderes de cura e palavras de amor ao próximo. As crianças são seus apóstolos, com o pequeno Edmund encarnando o traidor Judas. Tentado pela bruxa através da gula (e com o atenuante de ser vítima de doces encantados), ele acaba sendo instrumento fundamental para a execução de Aslan, que, biblicamente, o perdoa. E após uma morte cerimonial, com direito a via crucis, o leão sagrado ressuscita fechando e confirmando todo o círculo alegórico.
O grande mérito de Lewis foi transformar temas potencialmente desinteressantes para crianças em aventuras agradáveis, e não ficar preso aos conceitos iniciais. Na verdade, os melhores livros da série são os que contêm menos correspondências religiosas (apesar de nenhum deles estar livre delas), como por exemplo O Cavalo e Seu Menino. O importante ao ler ou ao recomendar As Crônicas de Nárnia é lembrar que não se trata simplesmente de inocentes histórias infantis, mas de uma forte catequese subliminar.

quarta-feira, 19 de março de 2008


Shurato é inspriado na mitologia do budismo-hindú, resgatando um pouco o começo das histórias no Japão, que eram inspiradas em lendas. Esse anime com heróis e armaduras, conquistou o público brasileiro aproveitando a rabeira de Saint Seya. O budismo hindú divide o universo em 6 mundos: Mundo dos Devas, dos Ashuras, dos Homens, dos Animais, dos Pretas e dos Niraya. Esses mundos são parecidos com os 6 infernos de Shaka ( lembra quando ele aplicou o Sei San-sahra em Ikki), os 6 infernos de Shaka foram baseados nessa divisão universal feita pela budismo-hindú.
Em Shurato existem 3 divindades que controlam os 8 Guardiões.Shiva - Deus inocente ou da transformação. Tem um 3º olho, longos cabelos e uma serpente que simboliza sabedoria ou Kundalini ( uma energia adormecida no interior de todo ser humano). Com o 3º olho fechado Shiva é o protetor dos inocentes e, quando o abre, se torna Sankhara, o Destruidor. Ele não é um deus do mal, pois como a força da natureza destrói o velho para que o novo possa nascer, ao mesmo tempo é o destruidor e o criador . Em Shurato é o mal incarnado.Brahma - Deus criador .Divindade príncipal na mitologia, acredita-se que tudo se originou dele da natureza ao ser humano. Em Shurato, ele morreu na batalha Celestial entre o Mundo Celestial e os Devas, que ocorreu 10.000 anos atrás.Vishnu - é o Deus protetor do universo, que se manifesta numa forma masculina . Mas ele representa a compaixão infinita. Quando o budismo foi para a China, o nome . Este arquétipo de compaixão recebeu dos chineses e dos japoneses o corpo de uma mulher. No anime Vishnu tem a versão japonesa , por isso é uma mulher.Indra - Pai dos deuses menores. Senhor do clima e do trovão . Na série ele é o segundo em comando depois de Vishnu e o pivô da trama.
Hachibushus - São os oito guardiões búdicos , protegem o mundo Celestial e mantém a harmonia no universo. É o nome dado aos 8 deuses menores que, no anime, são a guarda de elite de Vishnu e a proteção do mundo celestial e por conseqüência da Terra, já que esta é um reflexo de tudo o que acontece no mundo Celestial. Então se o mundo celestial for destruído...

A História de Shurato.
Shurato foi produzido em 91 para pegar a rabeira de Cavaleiros do Zodíaco. Mas Shurato possui roteiro melhor e enrola menos, não têm lutas que demoram 4 capítulos. Shurato Hidaka e Gai Kurawa, são dois praticantes de artes marciais e excelentes amigos desde crianças, os dois estão lutando num torneio em sua escola na terra e derrepente somem. Shurato acorda no mundo celestial e Gai seu melhor amigo tenta matá -lo . Leiga o Rei Karla , impede a luta dos dois . Shurato e Gai são levados até a presença de Vishnu e descobrem que são o Rei Yaksha ( Gai ) e o rei Shura ( Shurato ). Indra conspira com Gai e transforma Vishnu em pedra Hyuga o Rei celestial e também guardião de confiança de Vishnu, vê a traição de Indra . Shurato vê também a cena . Os dois são acusados de traição . Indra diz que Shurato e Hyuga transformaram Vishnu em pedra e manda os outros Reis atrás deles. Depois de várias lutas os guadiões se separam em dois grupos : O grupo de Shurato, Com Hyuga , Ryuma e Leiga e o grupo de Gai com Lengue , Dan e Keynia. O resto da história ... alugue , tem a série toda em 5 fitas de vídeo nas locadoras.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Superman


A história do Superman começa com a destruição do planeta Krypton. Seu pai Jor-El, em um último ato desesperado, construiu um foguete a fim de abrigar seu único filho (Kal-El) e salvá-lo do destino iminente de todos os kryptonianos. O planeta escolhido por Jor-El para adotar seu filho foi a Terra, um mundo muito atrasado tecnologicamente em relação a Krypton, mas com uma particularidade: como kryptoniano, Kal-El, se exposto aos raios de um sol amarelo (o tipo de sol que banha a Terra), ganha poderes fantásticos, como força quase ilimitada, invulnerabilidade, capacidade de voar a enorme velocidade, visão de calor, super-sentidos, etc. Calculando isso, Jor-El supôs que o seu filho seria provavelmente um dos seres mais poderosos que já existiu. Assim sendo, Jor-El enviou seu filho em estado embrionário para o planeta Terra. A pergunta: por que outros kryptonianos não fizeram o mesmo, abandonando Krypton? Devido a uma herança genética, todos os habitantes daquele planeta estavam profundamente ligados ao mesmo, sendo que ninguém poderia deixá-lo. Alguns até tentaram, mas morreram pouco depois devido a essa herança. Menos Kal-El, cujos genes foram alterados por seu pai. O interessante é que o responsável por essa herança genética foi justamente um antepassado de Kal-El.

Vários anos após a explosão de Krypton, opequeno foguete aterrissou nos EUA, em Kansas, Pequenópolis, onde foi encontrado por Jonathan e Martha Kent. O pequeno Kal-El foi batizado na Terra como Clark Kent. No princípio, o casal pensou que Clark fosse uma criança normal, mas eles perceberam que, na medida em que o garoto ia crescendo, seus poderes começavam a surgir. Vale lembrar que no filme "Superman: O Filme", o Super já tinha poderes desde criança, diferente dos quadrinhos, onde Clark só descobriu seus poderes quando já era adolescente, e só os teve em sua totalidade quando adulto.

Para aprender mais sobre os humanos e sobre si mesmo, Clark, aos dezoito anos, deixou seus pais para fazer uma peregrinação pelo mundo. Foi nessa época que ele conheceu o Buthran, tão comentado nas histórias.

Anos depois, Clark ingressou na faculdade, onde cursou jornalismo. Formado, mudou-se para Metrópolis, que, no universo DC (DC é o nome da editora que é dona da marca Superman, além de Batman, Mulher-Maravilha, etc), é uma das maiores cidades do mundo. Foi durante o lançamento de um ônibus espacial que ele estreou como Superman (sem uniforme, à paisana); por coincidência, Lois Lane, famosa repórter do maior jornal de Metrópolis, o Planeta Diário, estava a bordo. Clark evitou que o ônibus espacial se espatifasse na cidade, mas ficou assustado com o assédio dado a ele após o salvamento. Foi aí que ele percebeu definitivamente que seria impossível manter uma vida normal sendo somente Clark Kent. A solução encontrada foi adotar uma identidade secreta, mantendo Clark Kent como o alter-ego sem super-poderes. Com a ajuda de seus pais, Clark confeccionou um uniforme, curiosamente sem máscara. Seria uma boa maneira de não despertar dúvidas sobre uma identidade secreta (mas, cá entre nós, só uma besta completa não perceberia a semelhança... a desculpa para diferença entre Clark Kent e o Super Homem seriam os óculos e atitude extremamente tímida de Clark, mas não cola muito.).

Daí, foi um pulo para o Clark virar repórter do Planeta: ele conseguiu o emprego graças a uma suposta entrevista exclusiva com o Superman (ou seja, com ele mesmo!), deixando para trás Lois Lane, surgindo daí uma grande rixa entre os dois; com o tempo, porém, a rixa se transformou em uma grande amizade, que daria inclusive em casamento, depois de alguns anos. Apesar dos super-poderes, Clark é um excelente repórter, premiado diversas vezes. Também é autor de romances, com alguns livros de sucesso publicados.

O Superman foi o primeiro de uma série de novos heróis do universo DC pós-Crise nas Infinitas Terras que surgiram na Terra. A partir daí a vida do Super foi lutas atrás de lutas, com inúmeros inimigos, alguns poderosíssimos, como Brainiac, Bizarro e o Ciborgue, outros geniais, como Lex Luthor, e até semi-deuses, como Dominus, que surgiu há pouco tempo nas revistas.

Dos eventos do Superman, eu acho que vale a pena lembrar da épica batalha com o quase invencível Apocalypse, o mais poderoso inimigo que o Super já enfrentou, que resultou inclusive na suposta morte do herói. Essa história foi uma grande jogada de marketing da DC, que alavancou as vendas das revistas do herói, sendo que a revista com a morte até hoje é, se não me engano, a segunda mais vendida de todos os tempo, isso sem contar as seqüências com a ressurreição, que venderam muito bem, a exemplo da morte.

Também vale citar o namoro e casamento com Lois Lane, depois de anos e anos de enrolação e mais enrolação. Nos quadrinhos, geralmente não é boa idéia casar um super-herói, vamos ver o que vai acontecer nos próximos anos com o Super. Dizem que o casamento do herói só saiu devido ao seriado que passava na TV, mas, de qualquer forma, o seriado acabou e o casamento continua.
Outra coisa interessante que ocorreu com o Super Homem foi a mudança radical dos super-poderes para poderes energéticos, onde o herói se transformou em um ser de energia. A fase durou mais ou menos 1 ano, até uma pesquisa feita pela DC, onde a maioria dos leitores reprovou a mudança, fazendo o Super Homem voltar à antiga forma. Uma crítica em relação aos leitores do Superman é a aversão a novidades no personagem. Bem, sou a favor de um reestilização no uniforme, mas tanta novidade realmente me parece exagerado.


quinta-feira, 13 de março de 2008

O Senhor dos Anéis


O livro "O Senhor dos Anéis" surgiu a partir de um outro livro de Tolkien; "O Silmarillion", sendo este a mitologia e a história por trás da língua élfica de Tolkien. A história se passa alguns anos após a história do livro "O Hobbit", que é considerado como a "introdução do Senhor dos Anéis".

Conta a lenda que, em tempos imemoriais, foram feitos anéis mágicos dotados de poderes extraordinários. Os Grandes Anéis, cheios de poder, eram muito perigosos - principalmente se utilizados por humanos. Ao todo foram feitos três anéis para os Reis-Elfos, sete para os Senhores Anões, Nove para os Homens Mortais e um para o Senhor do Escuro em seu trono na Terra de Mordor, onde as sombras se deitam.

Três Anéis para os Reis-Elfos sob este céu,
Sete para os Senhores-Anões em seus rochosos corredores,
Nove para Homens Mortais; fadados ao eterno sono,
Um para o Senhor do Escuro em seu escuro trono,
na Terra de Mordor onde as Sombras se deitam.
Um Anel para a todos governar, Um Anel para encontrá-los,
Um Anel para a todos trazer e na escuridão aprisioná-los
Na Terra de Mordor onde as Sombras se deitam.

O Senhor do Escuro havia sido vencido há muito tempo em uma batalha de vida ou morte, conduzida por reis humanos, elfos e anões. Mas Sauron não havia sido totalmente derrotado. Ele volta a reunir forças e seduz os portadores dos Nove, na tentativa de estabelecer seus domínios por toda a Terra-Média (palco imaginário da aventura).

Acontece que, durante a batalha, o Um Anel se perde. Ele só é encontrado alguns por uma criatura desprezível chamada Sméagol dentro das profundezas de um rio. Sméagol, ao colocá-lo em seu dedo, descobre que pode ficar invisível e aproveita-se disto para praticar atos maliciosos e roubar. Quando sua família descobre, expulsam-no de casa e ele torna-se um ser abandonado, vivendo no lodo e na escuridão, passando a ser conhecido como Góllum. Gollum vai para as profundezas de uma montanha e lá fica por muitos anos, comendo peixes e filhotes de orcs (que ele roubava de suas mães quando estava invisível), até que encontra Bilbo (no livro "O Hobbit"). Depois dos acontecimentos descritos em "O Hobbit", Bilbo vive por muitos anos (graças ao Anel) e, junto com todos os seus bens, passa-o para Frodo durante sua festa de aniversário, onde completa "onzenta e um" (111) anos. Pois é a partir desse fato que a aventura começa.

Durante a festa no Condado (um vilarejo de hobbits), Bilbo anuncia que Frodo, seu sobrinho, é seu sucessor, e, após colocar discretamente o Anel no seu dedo, desaparece da festa. Esse grande feito provoca a surpresa e o espanto de todo o Condado, mas, para azar dos pequeninos, chama a atenção de uma criatura maligna e poderosa que emergiu das profundezas das trevas para dominar o mundo. Trata-se de Sauron, o Senhor do Escuro, que há tempos vinha reunindo forças. Quando o Anel é passado para Frodo, Bilbo parte para viver com seus amigos elfos, para descansar e escrever canções.

Contudo, os Emissários de Sauron descobrem que o Anel está acessível novamente. É necessário destruir o Anel, pois do contrário o poder das trevas será infinito. Frodo parte então de Bolsão junto com seus amigos Merry, Pippin e Sam, dirigindo-se ao encontro de Elrond. Quando chegam à "Última Casa Hospitaleira", é feito um conselho de onde participam representantes de todas as raças livres da Terra-Média. É durante esse conselho que é decidido que o Um Anel deve ser destruído. Mas, para destruir o Um Anel, será preciso jogá-lo nas profundezas de Orodruin, A Montanha de Fogo.

Para garantir a destruição do Um Anel, é formada uma comitiva de nove pessoas, pois são nove os Cavaleiros Negros do Senhor do Escuro, com representantes de todas as raças. Fazem parte da Comitiva do Anel:

- Frodo Bolseiro - Hobbit do Condado
- Sam Gangi - Hobbit do Condado
- Meriadoc Brandebuque (Merry) - Hobbit do Condado
- Peregrin Tûk (Pippin) - Hobbit do Condado
- Ginli - Anão
- Legolas - Elfo da Floresta das Trevas
- Aragorn - Humano
- Boromir - Humano
- Gandalf - Maia (ou Istari)

Guiados e orientados pelo mago Gandalf, um grande amigo de Bilbo, Frodo e o restante da comitiva terão de passar por intermináveis provas de coragem, honra e lealdade até chegarem na Montanha de Fogo. Ao longo da viagem, terão contato com reis destronados em busca da recuperação de seus domínios, lindas princesas élficas e pavorosas criaturas das trevas. Mas, durante todo o percurso, há muita alegria, grandes descobertas e enorme contentamento. O tempo todo ocorrem batalhas, onde o valor e a coragem de cada um são postos à prova.

terça-feira, 11 de março de 2008

Double Dragon





Lançado em 1987 para arcade (fliperama), o game Double Dragon da Technos Japan Corporation virou uma
febre mundial e tornou famoso o estilo de luta de rua, recebendo mais tarde versões para praticamente todos os videogames. Anos após seu lançamento o jogo foi uns dos mais criticados da história, pois nele teria muitas cenas de violência. Além disso foi o precursor para jogos como Final Fight e Streets Of Rage
A história é a seguinte:
”No ano de 19XX a maioria da população mundial morreu devido a uma guerra nuclear e a civilização entrou em uma nova era de crime e violência. No centro desta civilização estava a gangue conhecida como Black Warriors, cujas origens são desconhecidas.Os Black Warriors começaram a aterrorizar os cidadãos e a lei
não conseguia pará-los.

De qualquer forma,dois jovens homens eram fortes o bastante para enfrentá-los.Seus nomes eram Billy e Jimmy Lee,os Double Dragons.Treinados em artes marciais chinesas,os irmãos Lee protegeram os cidadãos dos ataques dos Black Warriors.Os irmãos também treinaram os cidadãos para estes se defenderem dos Black Warriors através de seu Dojô de Sousetsuken
Entre os estudantes dos irmãos Lee,havia uma instrutora chamada Marian,que era a namorada de Billy.Os Black Warriors decidiram tomar proveito esta oportunidade.Um dia,os Black Warriors atacaram a idade e levaram Marian como refém para atrair os rmãos Lee para seu esconderijo.Agora Billy e Jimmy em que vencer os Black Warriors e salvar Marian”

sábado, 8 de março de 2008

THUNDERCATS


Os felinos de Thundera foram criação do inglês Ted Wolf em 1983. Foram gastos 2 anos na produção, e só em 23 de janeiro de 1985 a série começou a ir ao ar. Por não ter nenhum grande canal de tv por trás, o desenho começou a ser exibido nos canais locais dos EUA, e em pouco tempo se tornou líder de audiência, desbancando o chatíssimo Rimêim, que a anos aterrorizava as manhãs da gringaiada. Só que os pais da molecada não gostaram muito do visual dos personagens, achando-os um tanto quanto "assustadores e violentos". E pra piorar: no final do episódio, Lion não aparecia dizendo a clássica frase "na história de hoje, aprendemos a..." imortalizada pela loira burra de Etérnia (não tô falando da Xírra, tá? Eu amo essa mulé! =P). Para contornar a situação desconfortável, a Rankin Bass começou a bancar uma série de anúncios em revistas de tv e jornais, dizendo que os ThunderCats enfatizavam a amizade, o trabalho em equipe e toda aquele blá, blá, blá desnecessário =P.

Ahhhhh... Não podemos nos esquecer da musikita de abertura e da clássica música de fundo, ambas a cargo de um tal Bernard Hoffer, sem dúvida, uma das mais empolgantes de toda história televisiva. Aliás, a abertura de ThunderCats é uma coisa sublime. Até hoje, passados mais de 20 anos desde a estréia, ela ainda empolga da mesma forma, estando mais atualizada que nunca. Veja ao lado e comprove. O que é bem feito é pra sempre, né? =P

O Desenho
ThunderCats não tem nada de inovador, tanto no quesito roteiro, como em estrutura e pesonalidade dos personagens. A grande sacada de Ted Wolf, criador do desenho, foi unir um montão de elementos consagrados em outras produções de uma forma que não pareçam forçadas. Descaradas, mas nunca forçadas. A começar pela origem e fraqueza dos heróis: chupadas do Super Homem. O Olho de Thundera é uma versão mística (e bem mais eficiente, diga-se) do Bat Sinal. Do homem-morcego também veio a Toca dos Gatos e o Thundertank. Uma maquiadinha aqui, outra ali, e elementos que já estão saturados, se unem pra dar vida a um dos melhores desenhos de todos os tempos.

Não que tudo seja uma maravilha. A maioria dos roteiros são bem bobos, as resoluções das situações ás vezes beiram ao ridículo, e Rita Repulsa pode ter tomado várias lições de "planos infalíveis" com Mum-Ha e os Mutantes (ann... A Rita Lee não faz parte, ok? =P). Acontece que o desenho tem um clima tão bacana e os personagens são tão carismáticos que tudo vira plano de fundo pra vermos Lion usar a Espada Justiceira.

Dos ThunderCats aos inimigos, todos os personagens são bem trabalhados e suas personalidades não entram em conflito. E você pode espernear, fazer protesto, por a língua num formigueiro e tudo mais, mas não dá pra discordar que o feioso Mum-Ha é 'O VILÃO'. O cara mora numa pirâmide, mais precisamente num sarcófago (que show! Que "estilozo"! @_@), e tem uma das vozes mais horripilantes da nossa infância, cortesia de Silvio Navas, que deu ao personagem um ar maligno, ao mesmo tempo que misterioso. Era só o bagaçado vilão (literalmente XD) abrir a boca pra causar um friozinho na espinha (eu era criança, seus bestas... ¬¬).E pra completar, sempre que o desenho tá paradão, o mumificado diz sua impagável frase (não vou recitar aqui porquê todo mundo sabe -e adora repetir @_@"), se transformando em uma criatura poderosa e ainda aterrorizante, cujo único ponto fraco é o seu reflexo. Sim! O cara sabe que é feio pra karalho e quando se vê pica a mula! Vilão de verdade é assim mesmo: põe medo até no próprio... Rss.

O legal de ThunderCats é que ao contrário da maioria dos desenhos americanos da época, a série tem um começo um meio e (quase) um fim. Tudo bem que da metade pra frente os roteiristas tiram folga e deixam a faxineira no controle do barco, mas até lá o desenho já te conquistou. A história tem vários arcos interessantes e se tivesse sido conduzida de forma racional (e não visando apenas aumentar os bonequinhos e quinquilharias) se tornaria mais clássica do que já é.

Acontece, que, da metade da série pra frente, os produtores resolveram dar um "novo fôlego" pra coisa. Entram novos (e chatos) personagens, como outros ThunderCats, novos vilões (os feiosos Lunataks, que vivem na Lua do Terceito Mundo) e a maior blasfêmia de todas: Mum-Ha ganha um cãozinho do capeta (chamado Ma-Mooth) que não serve pra nada além de ser tão irritante quanto o Snarf (que na verdade se chama Osbert e ganha um sobrinho igualmente pentelho e insuportável chamado Snarfinho na tal temporada). Como se vê, a tal faxieira roteirista (XD) só tinha cursado o Mobral (lembram? kkk!) e o treco ficou tão ruim que a audiência respondeu à altura, decretando o fim da série (e do emprego da coitada? XD).

A história
Em Thundera, vive uma raça alíenígena que parace uma cruza de gatos com homens. Quando o planeta entra em colapso, uma nave parte carregando dentro os (supostos) últimos sobreviventes da raça: o sábio Jaga, o pequeno Lion, o inteligente Panthro, o inventor Tygra, a gatérrima sensitva Cheetara (quem não lembra dela correndo na abertura do desenho *_*), os gatinhos vira-latas gêmeos Willy Kat e Willy Kit e o trapizonga Snarf - que é uma espécie de babá para o Lion. Perdidos no espaço, os futuros ThunderCats são postos em capsulas de animação suspensa. Só que a nave é avariada, graças ao ataque dos Mutantes, os inimigos dos Thunderianos. Devido a isso, Jaga tem que guiá-la manualmente, até que depois de muito tempo, chegam à um planeta que chamam de "Terceiro Mundo" (uma alusão à Terra, o terceiro planeta do Sistema Solar).

Na nave, também estava um artefato conhecido como "Olho de Thundera", antes pertencente à Claudius, pai de Lion, criado por um dos mestres do extinto planeta e incrustada na Espada Justiceira.

Ao chegar no novo planeta, Jaga bate as botas por velhice (dirigiu a nave por anos a fio XD), e os ThunderCats despertam. Para surpresa de todos, o pequeno Lion cresceu devido à uma rachadura na cápsula em que estava. Empunhando a Espada Justiceira (Espada das Profecias nos EUA), o jovem se torna o líder da trupe e descobre os poderes que ela possui: a visão além do alcance, a capacidade de projetar o símbolo dos felinos (que faz eles sairem de qualquer forma, seja onde estiverem, para irem de encontro ao seu líder) e de disparar raios. Isso que é espada! A do Rimêim fazia o que? Transformava o príncipe baitola em um baitola maior ainda e semi nu! Hihihi...

Mal sabem eles, que suas vidinhas pacatas tomando leitinho e comendo
Whiskas (ué... Não são gatos?) mudaria com a presença dos Mutantes nesse mundo. As criaturas (Escamoso, Simiano, Abutre e Chacal) aterrisam sua nava próximo à uma sinistra pirâmede onde (adivinhem?) reside o diabólico Mum-Ha. Ao unirem-se, a vida dos gatinhos passa a ganhar mais agito em suas rotinas, uma vez que a única função da vida dos vilões parece ser atazanar os heróis.

Quando Mum-Ha ataca a vila dos Berbills (ursinhos robôs ridículos e irritantemente dublados com voz de catarro nos brônquios @_@) e os heróis os salvam, eles descobrem que o Terceiro Mundo é rico de um mineral chamado Thundrillium. Como agradecimento, os ursinhos enlatados (uma cruza de Ewoks com e Ursinhos Carinhosos - ARGH!) os ajudam a construir a super fortaleza dos heróis: A Toca dos Gatos. Com o Thundrillium, os felinos também constroem um blindado de combate (o Thundertank), equipamentos, e toda uma parafernália altamente "brinquedonistícável".

Com altos e baixos (mais baixos que altos, é verdade), a série nos mostra as batalhas entre os ThundeCats, Mum-Ha e os Mutantes - que bolam planos do nível do Lord Zed & Rita Repulsa dos Power Rangers. A primeira parte da série foca o treinamento de Lion, onde ele deveria amadurecer e derrotar todos os seus companheiros para provar ser digno do título de Senhor dos ThunderCats.

No segundo ano, enfiam novos sobreviventes de Thundera na série e um time de vilões bestas (os Lunataks). Aí você se pergunta: porque diabos eles nunca deram uma mãozinha pros seus conterrâneos antes? Vai ver é pela mesma razão que os Changeman nunca explodiram o Gyodai com a Power Bazuca...

No Brasil
Os ThunderCats chegaram no Brasil em 1986, um ano após a estréia na tv americana. Vendo o potencial da série (e o sucesso arrebatador que estava tendo no exterior), a Globo começou e exibí-la nos domingos pela manhã junto a Transformers. Não demorou muito e, já consagrado, passou pela Sessão Aventura (um bloco de desenhos e séries que era exibido no horário ocupado hoje por Malhasaco), terminando de vez no Xou da Xuxa (eu adorava esse programa.... Pelo menos tinha 5 horas de duração e 90% do tempo era ocupado por desenhos XD).

Na época, o hit do momento era He-Man (que todo mundo sabe ser gay... Loiro bronzeado, malhado, usa cueca de pelúcia e guarda uma espada atrás... =P), e o desenho caiu como uma bomba na hegemonia do reinado do senhor testosterona. Em pouco tempo, a garotada não queria saber de brincar com a espadinha sem graça de Eternia e acabou trocando-a pela embasbacante Espada Justicieira (que na versão Glasllite era mal feita pra kct).

Por falar na Glasllite, a empresa lançou praticamente todos os brinquedos decentes do desenho, entre eles um montão de bonequinhos (ou figuras de ação, se você é um nerd moderno metido), o Thundertank, a espadinha (vagaba), e um montão de outros cacarecos, dando uma chacoalhada na Mattel e no reinado do seu Conan cover (que tinha uns bonecos tão feios e cabeçudos... Não sei como aquilo vendia). O desenho gerou tudo que é quinquilharia possivel, e foi responsável por uma das maiores febres consumistas dos anos 80 relativa à desenhos animados. Inclusive, chegou a ganhar um game hyper-ultra-mega-feio-mal-feito-sai-capeta para os computadores que rodavam 8bits (um estrago, pra época!).

Apesar do sucesso, o desenho passou de forma incompleta na época. Dos 130 episódios prduzidos, apenas 104 foram dublado e exibidos por aqui até então. Minha teroria é que foi culpa do Trem da Alegria. Porquê? Assim como fizeram com He-Man (e posteriormente com as Tartarugas Ninja), o grupinho xexelento gravou uma musiquinha medíocre com os personagens. Não há urucubaca maior que essa XD. É fim de carreira mesmo. Pensando bem... Alguém lembra da tenebrosa música da She-Ra "cantada" pela Xuxa? "Ô Xírráááááá... Me apresenta o Rimêim...". Tadinha... A Adora era tão legal (e gostosa...). An.. Voltemos ao assunto. XD

No início dos anos 90, os ThundeCats sumiram da tv brasileira, reaparecendo novamente em meados de 1995 dentro da Tv Colosso ("Tirem-me que Daquiiiiiii") e posteriormente na grade do Warner Channel e Cartoon Network. Depois desse período, mais um hiato se formou, até que em 2001, graças ao contrato com a Warner e o SBT, os felinos voltaram à tv aberta, via canal do homem do bambu... Opa.. do Baú!. Pra surpresa de muitos, os 26 episódios restantes e até então inéditos, foram dublados, mas infelizmente com algumas vozes trocadas, devido a ausência (e falecimento) de alguns dubladores.

Os quadrinhos
Nos anos 80 era regra no mercado editorial brasileiro que, se um desenho animado estava fazendo sucesso na tv, imediatamente ele deveria ganhar uma versão em quadrinhos. E com os felinos de Thundera não foi diferente. Pouco depois de estrearem na tv, a Abril colocou nas bancas um gibi que visto hoje em dia, choca qualquer fã. Publicado originalmente nos EUA pelo selo Star (uma subdivisão da Marvel Comics especializada em quadrinhos de personagens da tv como Ewoks e Ursinhos Carinhosos), a revista durou 24 edições, e gerou um almanaque com reedições das "melhores histórias". Detalhe para o visual dos personagens, todos "marvelizados" e feios, mal lembrando os vistos na tv. Tais revistas traziam algumas histórias já vistas na telinha (reescritas e com algumas modificações) e outras inéditas, onde os roteiristas viajavam mais que FHC e Lula juntos.

Em meados de 2003, a Panini brasileira, aproveitando-se da onda oitentista (o retorno de tudo trash que a década representou, menos as ombreiras de espuma e os mullets - inclusive com direito à shows com Sérgio Mallandro e Simony juntos... Virgi Maria!!), começou a lançar quinzenalmente um novo título dos heróis.

Produzido pela WildStorm americana (estúdio que antes fazia parte da Image e foi absorvido pela DC), a quadrinização novamente choca. Se antes a Star "marvelizou" todo mundo, dessa vez a WS "imagenizou" a cambada. Nenhum personagem lembrava os da versão animada, e na desculpa de atualizá-los, tacou-se uma dose cavalar de músculos e "selvageria" (a lá Wolverine fase doidão) nos personagens, fazendo com que ficasse algo do tipo "X-Men doidinhos da silva agora parecem bichos do mato que vão morder seu pescoço".

Se os quadrinhos oitentistas já tinham histórias de doer o sovaco de tão ruins, aqui a coisa não é diferente: em uma edição, Lion chega a se encontrar com o Superômi (@_@"). My god... Se fosse o Rimêim eu até entenderia, pois ambas as comadres musculosas teriam muito o que tricotar, mas o Lion não merecia passar por esse vexame. Apesar de tudo, a revista durou quase 30 edições (tem louco pra tudo, né?). Ah, e nem comentei o encontro com o G-Force... @_@"

Sucessores, filme, boatos...
Com o fim da série, a Rankin e Telepictures se voltaram pra outro projeto nos mesmos moldes, também encabeçado por Ted Wolf: os SilverHawks. Dessa vez, os heróis eram homens pássaros e viviam suas aventuras no espaço, com direito até um Mum-Ha transgênico. A bagacera não fez sucesso (merecidamente). No Brasil, os SilverHawks foram exibidos no SBT e Warner, e a chupação ficou mais descarada: até as vozes dos Thunder foram mantidas!

Por volta de 1998, o boato de um suposto filme em longa metragem live action correu mundo afora. Devido à popoularização de programas de montagem como o Photoshop, várias supostas imagens dos personagens foram criadas, usando atores famosos. E não é que a coisa ficou boa =P? O máximo de um live action que o desenho chegou foi um vídeo capenga que corre o You Tube com efeitos especiais que mais parecem os da Miss Banana (lembram? Roxana Banana, a macaca que ganhou poderes telepáticos de um OVNI desgovernado @_@").

quarta-feira, 5 de março de 2008

DRAGON QUEST


Se há uma coisa que não se pode negar é o fato de que os animes e os games andam juntos. Desde que a indústria japonesa de videogames se fortaleceu e tornou-se a maior e mais produtiva do mundo, pelos idos dos anos 80, os empresários japas logo sacaram que poderiam transformar em acetato um game de sucesso. Uma sacada genial, já que na maioria dos casos, a história e os elementos que a compõe já estavam prontinhos, bastando levá-los pra a tela da tv (ou do cinema!).

Da mesma forma que grandes sucessos dos consoles vão parar nas telas da tevê a maior parte das produções animadas de sucesso também ganham sua versão em polígonos. É uma espécie de circulo vicioso que está longe de acabar. Atualmente é possível até mesmo encontrar animes e games que se complementam, como o por exemplo .Hack, onde pra saber de toda a história e se interar com todos os elementos, é necessário assistir à versão animada e jogar os games. Marketing selvagem? Com certeza, e essa é uma tendência cada vez maior num mundo onde cada vez mais, as mídias se fundem e se complementam.

"Mas o que isso tem haver com Fly, Tio Cloud?”, você pergunta. A resposta é simples: tudo. Na segunda metade dos anos 80, um tipo de jogo para consoles começou a chamar a atenção dos japoneses pela sua forma viciante de contar uma história, no qual o jogador saía do papel de simples coadjuvante (onde sua única função era apertar determinados botões na hora certa pra conduzir o personagem até o final da fase), para o papel do personagem principal, onde suas ações e escolhas determinariam o rumo da história até o tão esperado final.
O nome desse gênero de game? RPG, ou Roling Playing Game – Jogo de interpretação numa tradução literal. Ao contrário dos RPG’s de mesa, onde um “mestre” conduzia a ação, no videogame cabia ao jogador, que tinha o total controle da situação, fazer suas escolhas e interagir com outros personagens como bem entendesse.

Nesse cenário de games, duas empresas se destacaram com seus RPGs: Square, com sua série Final Fantasy, e Enix, com Dragon Quest. O último (e motivo dessa matéria... Dããã) inclusive, contava com character design de Akira Toryama, o que contribuiu para sua rápida aceitação diante o público.

Por um longo período, as duas séries brigaram páreo a páreo para ver quem conquistava a preferência do público japonês, com ligeira vantagem à franquia da Square. Isso na área dos games, pois nos mangás e na tv, Dragon Quest sempre se deu “menos mal”.

Dragon Quest em acetato
A primeira série com o nome Dragon Quest, entitulada Dragon Quest: Abel Yuusha surgiu em 1989, sendo produzida pela NAS em parceria com a Tv Fuji. Mesmo carregando um nome de peso (e contando com o character design do mega-famoso Akira Toryama), o anime não emplacou durando apenas 32 episódios.

O que poucos sabem é que essa produção chegou ao Brasil no início dos anos 90, sendo lançada direto para o mercado de vídeo. O título em português também não ajudou muito para que fosse reconhecido por qualquer fã: de Dragon Quest, alguém da distribuidora (provavelmente sofrendo um derrame cerebral) resolveu altera o nome da série para Dragon Boy. Como era de se esperar não saiu do primeiro volume.

Enquanto a primeira série estava no ar, várias versões em mangá pipocavam nas revistas e dojinshis (fanzines) japonesas, até que, ainda em 1989, surgiu nas páginas da Shonen Jump (sempre ela!), a versão "oficial": Dragon Quest: Dai no Dai Boken (Drago Quest: A Grande Aventura de Dai; porque no Japão o nome do Fly é Daí ^^). Roteirizado por Riku Sanjo e com a arte de Koji Inada, o mangá logo ganhou grande aceitação do público e como ninguém no Japão é bobo (exceto os roteiristas da Patrine e quem inventou a fantasia do Gyodai... XD), logo trataram de planejar um anime pra tevê.

A série só saiu do papel em outubro de 1991 quando estreou no canal japonês TBS. Mesmo com todo o alarde dos fãs dos jogos, a série não teve fôlego e saiu do ar menos de 1 ano depois. Motivo? Todos alegam que a razão seria a baixa audiência, o que é de se estranhar, já que Dragon Quest era um dos mangás mais populares da Jump, tanto que foi publicado até 1996 – se encerrando com 37 volumes de tankohons. Mas também há comentários que dizem que houveram desavenças entre a Enix, Toei e Shueisha (pensou que o "Caso Cavaleiros do Zodíaco" era o único? :P), mas nada nunca foi dito oficialmente, e provavelmente nunca saberemos.

O fim súbito do anime deixou várias pontas no ar, além de não ter contado nem 1/3 da história contida no mangá (a série só cobriu até meados do volume 10) que continuou a ser publicado com grande sucesso. Ou seja: pra saber o que realmente aconteceu com Fly e seus amigos só mesmo comprando o mangá japonês (ou esperar que uma editora nacional surte e o traga pra nós...).

Além da série de tevê, Fly ganhou 3 especiais: um OVA bocó que recapitula o começo da série de tevê (com uma animação ligeiramente melhor); um 2° Ova chamado Dragon Quest: Dai no Bouken Okiagare!! Avan no Shito que se situa após a vitória de Fly sobre o vilão Crocodine e mostra o garotinho e seus amigos indo atrás do paradeiro de seu mestre que estaria supostamente vivo; e o 3° (e mais interessante) que muitos chamam de Dragon Quest: Dai no Daiboken The Movie. Com cerca de 50 minutos, o “movie” (que na verdade se chama Dragon Quest: Dai no Bouken Buchiyabure!! Shinsei Rokdai Shogun) se passa imediatamente após a trupe derrotar o feioso Freeyzard e resgatar Leona de seu cárcere de gelo. Assim, os novos inimigos são encarados por toda trupe, incluindo a princesa Leona, o regenerado Jenki (Hyunkell no original) e o réptil guerreiro (e cor de rosa x_x) Crocodine. Como os vilões principais são bem sinistros e Fly invade o castelo onde fica o misterioso Rei Mal (vilão da série de tevê), os mais desavisados confundem o especial como “o final da série”. Uma pena, pois não é – mas poderia ser.

A Historinha
Fly é um garoto-órfão que foi encontrado por Blass (um monstrinho que parece um cocô gigante! @_@) habitante da ilha de Delmlin. O garotinho passa a ser criado pelo monstro como se fosse seu neto, junto de Gome, uma criaturinha dourada com asas, que se assemelha muito a uma gota (O.o). A história tem início quando Gome é raptado e Fly parte para resgatar seu amigo. Mais tarde, o pequeno valente conhece a bela Princesa Leona, filha única do Rei de Papunika, a qual lhe dá como lembrança, a Adaga de Papunika, após ser salva por ele. Depois de descobrirem que o garoto possui uma estranha marca de dragão na testa, Fly recebe a visita do lendário Avan, um corajoso guerreiro (tem que ser muito corajoso mesmo pra usar um cabelo daquele @_@) que foi à Delmlin a mando do Rei para transformar o jovem num verdadeiro herói.

Em meio à sua longa jornada (não tão longa... Só 46 episódios XD), Fly ganha a companhia do bobalhão (mas as vezes útil) Pop e da doce Maan, ambos também aprendizes de Avan. Além de fazer amigos, o garoto ainda tem de enfrentar o feioso Crocodine (que mais tarde vira um aliado do herói - um dos maiores clichês dos animes...); Freeyzard; o orelhudo Zaboella; Jenki (outro que também vira a casaca) e muitos outros, todos subordinados de Hudler, um demônio que fora derrotado anteriormente pelos antigos heróis (Avan incluso) e retornou para dominar o mundo (muito original... hehe...) graças aos poderes do “Grande Rei do Mal”. Como se já não bastasse, ainda surge o misterioso Baran, que posteriormente revela ser o próprio pai do garoto. E quando o desenho começa a ficar bom... Acaba!

Nem preciso comentar que, por ser baseado em um game de RPG, Dragon Quest mantém muitas características das versões em polígonos. Magias de ataque, cura e defesa são algumas amostras disso. Sem falar que o anime ainda conta com a presença de vários monstros e personagens que aparecem em diversas versões dos jogos.

Fly no Brasil
A estréia do anime no Brasil, em 1996, não foi por acaso. Contente com o sucesso de Os Cavaleiros do Zodíaco na Manchete, a distribuidora Santoy começou a negociar a vinda da série para o Brasil, pois enxergava nela todo o potencial para ser um grande sucesso, ou pelo menos repetir o que a série teve na Itália (onde era chamado de “O Cavaleiro Dragão”). E até poderia ter sido, se bem trabalhado (e tivesse um final...).

No fim das contas quem acabou trazendo a série para cá foi a Alien International (de propriedade de Roberto Manzoni, o "Magrão", que por anos foi diretor do Domingo Legal. Aliás, por essa razão que volta e meia umas mulheres ridiculamente fantasiadas de Guerreiras Mágicas de Rayearth cantavam por lá, pra promover o CD do desenho XD), famosa por dar calote em várias distribuidoras internacionais. As negociações com a Manchete não vingaram e a distribuidora fechou com o SBT um "pacotão" contendo Rayearth, Dragon Ball e Fly. Foi aí que começou a agonia.

O primeiro passo foi adaptar o desenho para o Brasil de forma que não confundissem Dragon Quest com Dragon Ball que seria lançado pouco depois (e que seria o carro-chefe da Alien no Brasil). Depois de passarem por nomes como Fly, O Pequeno Ninja (Jesus Cristo! Onde eles enxergaram ninjas???), optou-se por deixar Fly,O Pequeno Guerreiro.
A dublagem foi realizada na Gota Mágica (como tudo que chegou na época) que escalou um elenco bacana, embora sempre apresentasse o mesmo cast de dubladores. Noeli Santisteban fez a voz do garoto. Aliás, a Noeli é uma das poucas dubladoras que consegue dublar meninos de forma não irritante (ou você gostou daquela voz do Naruto?). Pena que não está mais na ativa :(. A cantiga infantil ('Fly Fly Fly... Quer a paz que o inimigo destróóóói') que todo mundo detestava na época (e hoje adora cantarolar ) foi composta por Mário Lucio Freitas e incrivelmente ficou melhor que a japonesa!!!

O anime estreou no Programa Sérgio Mallandro (na época em que ele não tinha se deteriorado como apresentador de pegadinhas armadas e convidado do Super Pop – pode existir coisa pior?!), e consegui a proeza de ter 10 episódios exibidos no mesmo. Isso porquê inexplicavelmente, o SBT cancelou as exibições diárias e jogou a série no Sábado Animado, onde acompanhá-la era um verdadeiro martírio, pois trocavam o horário de exibição a cada semana.

Mesmo assim, o desenho teve todos seus episódios exibidos e chegou a ter quase todos os bonequinhos lançados no mercado (pra variar, não trouxeram as personagens femininas). Do início ao fim, a série somente passou cerca de três vezes. Depois disso, o anime saiu do ar por um tempo sem deixar rastros. Passados alguns anos - depois de amargar a função de tapa-cratera na programação do SBT - o anime voltou a ser exibido pelo canal juntamente com Dragon Ball na frustrada tentativa de conter o sucesso de Pokémon na Record, por volta do ano 2000. Mas dizem por aí que a exibição não era legal, pois o contrato já havia vencido e não renovado x_x.

Acabou?
Sim, Fly não teve final em anime, mas como os japas adoram ganhar dinheiro fácil, lançaram um movie em 1996 entitulado Dragon Quest: Emblem of Roto. Produzido pela Nippon Animation, o movie (que não tinha nada haver com Fly) também não fez lá muito sucesso e não saiu do primerio volume. Curiosamente, esse movie também teve o character design de Akira Toryama, e isso é bem nítido ao se ver o personagem principal, que é uma cópia descarada do Goku de Dragon Ball Z. Aliás, na primeira série DQ:Abel Yuusha, cujo o trabalho de character também ficou a cargo de Akira, é possivel ver um monte de Bulmas, Trunks e até uma cópia transgênica do Freeza. Depois reclamam do Kurumada...

No final das contas, as franquias Dragon Quest e Final Fantasy tem mais alguma coisa em comum (além do fato de hoje pertencerem à mesma empresa, a Square/Enix que se fundiram): nenhuma conseguiu obter sucesso no mundo dos animes.

terça-feira, 4 de março de 2008

História de Harry Potter


Os livros de Harry Potter são uma série de romances fantásticos criados pela escritora britânica J. K. Rowling. Desde o lançamento do primeiro volume, "Harry Potter e a Pedra Filosofal", em 1997, os livros ganharam grande popularidade e sucesso comercial no mundo todo, dando origem a filmes, video games e muitos outros itens.

Os seis livros publicados até agora venderam mais de 300 milhões de exemplares e foram traduzidos em mais de 63 idiomas. Graças ao grande sucesso dos livros, Rowling tornou-se a mulher mais rica na história da literatura. Os livros são publicados pela Editora Rocco, no Brasil.

Grande parte da narrativa se passa na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, e foca os conflitos entre Harry Potter e o bruxo maligno Lorde Voldemort. Ao mesmo tempo os livros exploram temas como amizade, ambição, escolha, preconceito, coragem, crescimento, responsabilidade moral e as complexidades da morte, e acontecem num mundo mágico com suas próprias histórias, habitantes, cultura e sociedades.

Seis dos sete livros planejados foram publicados e o sétimo se chamará "Harry Potter and the Deathly Hallows", sendo lançado em 21 de julho de 2007, em inglês. No Brasil ele se chamará "Harry Potter e as Relíquias da Morte" e será lançado em 10 de novembro do mesmo ano.

Os quatro primeiros livros deram origem a filmes de grande bilheteria, com o quinto filme iniciando suas filmagens em fevereiro de 2006, com lançamento previsto para 13 de julho de 2007.

Em 1999, Rowling vendeu os direitos de filmagem do primeiro livro de Harry Potter para a Warner Bros, por cerca de 1 milhão de libras (aproximadamente 1,4 milhão de euros, ou 2,2 milhões de reais).

Os filmes de Harry Potter não apenas eclipsaram gigantes como a triogia Star Wars em bilheteria mundial, mas terminaram como a franquia cinematográfica número um na história, com 2,9 bilhões de dólares. O Senhor dos Anéis vem em seguida, com 2,5 bilhões de dólares.

A maior exigência de Rowling foi que o elenco principal permanecesse estritamente britânico. Steven Spielberg esteve nas negociações para dirigir o primeiro filme, mas recusou depois. Ele queria o filme como uma animação, com Haley Joel Osment para a voz de Harry Potter. Por algum tempo especulou-se que isto foi devido a um difícil relacionamento com Rowling e ao desgosto de Spielberg em relação a um elenco totalmente britânico.

No fim, Chris Columbus dirigiu os primeiros dois filmes, "Harry Potter e a Pedra Filosofal" e "Harry Potter e a Câmara Secreta"; Alfonso Cuarón, o terceiro; e Mike Newell, o quarto. O quinto, "Harry Potter e a Ordem da Fênix", foi filmado e está sendo finalizado pelo diretor David Yates. Columbus também trabalhou como produtor nos três primeiros filmes.

A primeira escolha de Rowling para diretor foi Terry Gilliam, mas o envolvimento de Columbus como roterista no filme de 1985 "O Enigma da Pirâmide" (Young Sherlock Holmes) encorajou a Warner Bros a selecioná-lo. "O Enigma da Pirâmide" inclui três protagonistas que têm a uma forte semelhança com Harry, Rony e Hermione, na descrição de Rowling. Eles investigaram um mistério sobrenatural nos limites de um colégio interno gótico. Cenas do filme foram usadas na seleção do elenco do primeiro filme de Harry Potter.

Em 2000 os atores virtualmente desconhecidos Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint foram selecionados em milhares de audições para interpretar os papéis de Harry Potter, Hermione Granger e Rony Weasley, respectivamente. Eles retornaram aos seus papéis no quinto filme.

Outros notáveis personagens retratados no mundo de Harry Potter incluem Robbie Coltrane como Hagrid, Alan Rickman como Severo Snape, Tom Felton como Draco Malfoy, Maggie Smith como Minerva McGonagall, e Richard Harris e Michael Gambon como Alvo Dumbledore (Gambon assumiu o papel a partir do terceiro filme, depois da morte de Harris em 2002). Cada um reprisará seu personagem para "Ordem da Fênix", em companhia de Jason Isaacs como Lucius Malfoy, Gary Oldman como Sirius Black, e Ralph Fiennes como Lorde Voldemort.

Os quatro primeiros filmes foram roterizados por Steve Kloves, com a assistência direta de Rowling, apesar dela ter dado muitas liberdades ao roteirista.

Assim, o enredo e o tom de cada filme e seu livro correspondente são virtualmente os mesmos, com algumas mudanças e omissões pelo propósito do estilo cinematográfico e tempo restrito. Apesar dessas mudanças, Rowling afirma que as adaptações de Kloves são "fiéis aos livros".

O quinto filme Harry Potter, "Ordem da Fênix", está programado pela Warner Bros para ser lançado no dia 13 de julho de 2007, e o sexto, "Enigma do Príncipe", para o dia 21 de novembro de 2008.

RAGNAROK


A história de Ragnarok the Animation relata as aventuras de Yuufa e Roan em Rune-Midgard. Depois de ter se recuperado emocionalmente da morte de seu irmão mais velho, Keogh, durante uma missão crucial em Glast Heim, Yuufa inicia uma jornada repleta de mistérios e perigos, ao lado de seu amigo Roan. Ao longo da jornada, juntam-se a eles a mercadora Maaya, a maga Takius, a caçadora Judia e um velho companheiro, o mercenário Iruga. À medida que a história se desenrola, a personalidade de cada um se desenvolve e o telespectador passa a conhecer mais sobre suas vidas, características pessoais, fraquezas e desejos.

A partir de então, o público começa a ser envolvido por um mistério ainda maior. As condições do reino de Rune-Midgard ficam precárias e surge uma figura inesperada que representa uma grande ameaça. Com a revelação de um mundo dividido entre o bem e o mal, Yuufa e Roan se descobrem em meio ao caos. Será que os heróis conseguirão vencer suas próprias fraquezas a tempo de salvar o mundo de um fim terrível? Só quem assistir saberá.

segunda-feira, 3 de março de 2008

TRANSFORMERS


A história dos Transformers começa no planeta Cybertron, lar dos Autobots e Decepticons. Quando os Autobots saem com suas naves em busca de novas reservas de energia são atacados pelos Decepticons, sendo obrigados a aterrissarem na Terra, na idade da pedra, permanecendo em estado de animação suspensa por milhares de anos. Um vulcão entra em erupção no século 20 e reativa os Transformers que estavam em hibernação. A partir daí começam as aventuras dos Transfromers na terra, lutando bravamente contra os Decepticons e tendo o auxílio de humanos.

Em 1986, Transformers - o Filme foi lançado nos cinemas, tinha como dublador principal na versão em inglês Leonard Nimoy, como Eric e Orson Welles como Unicron em seu último trabalho para o cinema. Em 1993 foi lançado Transformers: 2º Geração , com episódios antigos e cenas novas geradas em computador. Em 1996 a mania dos Transformers voltou com a série Beast Wars.

Para os amantes desse desenho, não pode faltar uma visita ao site www.vozesdecybertron.com.br , tudo sobre Transformers.